Hernâni Dias, presidente da câmara, avança que, no período em que a medida se aplicou, o número de abates cresceu, face aos primeiros meses do ano. Comparando 2020 com 2019, os números são semelhantes, mas no ano passado podiam ter caído, caso a medida não se aplicasse. “Houve um acréscimo significativo do primeiro para o segundo semestre, sendo que no primeiro ainda não havia este apoio. O aumento que se verificou foi de 21% no volume de abates. Passámos de 149 toneladas para 181. No geral do ano não houve uma grande variação. A redução do preço de abate em 50% representou um apoio de mais de 31 mil euros”.
O Governo determinou que os municípios poderiam tomar algumas medidas de mitigação da pandemia até 31 de Dezembro. Contudo, este ano as câmaras ainda não têm autorização para as adoptar e, por isso, ainda não se sabe se a redução se vai manter.
E ainda no que toca ao apoio dado aos produtores pecuários, em 2020, a autarquia de Bragança começou a pagar na totalidade os custos relacionados com a vacinação animal. “Falamos de um investimento na ordem dos 70 mil euros. Foram vacinados cerca de 2800 bovinos e cerca de 3100 pequenos ruminantes, entre ovinos e caprinos, todos eles devidamente registados no concelho Foi através de um protocolo que celebrámos com o Agrupamento de Defesa Sanitária da Associação de Criadores de Gado de Bragança. É um processo que tem vindo a ser desenvolvido em todo o país, com diversos programas de erradicação e vigilância de doenças de animais e acções de controlo para a prevenção de doenças, que constam do Programa de Saúde Animal”.
Este apoio começou a ser dado em 2017, mas, até ao ano passado, o financiamento era de 50%. “Já tínhamos isso em mente, não uma medida tomada no âmbito da pandemia. Para o ano em curso estamos a prever o mesmo”.
Através do Programa Nacional de Saúde Animal, têm vindo a ser desenvolvidos, em todo o país, diversos programas de erradicação e vigilância de doenças de animais.
Sem comentários:
Enviar um comentário