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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Artesãos mantêm apoios de deslocação apesar do cancelamento de feiras, mas pedem mais ajuda

 Sem feiras e certames os artesãos veem a sua vida económica parada. Para ajudar o sector, o Instituto de Emprego e da Formação Profissional manteve o apoio financeiro que era dado aos artesãos para ajudar a pagar as deslocações para os certames.
Sandra de Castro é de Sendim, no concelho de Miranda, e faz Capas de Honra. Não quis deixar de se candidatar ao subsídio, devido ao pouco rendimento que tem tido. “É importante, porque já há quase um ano que é impossível fazer feiras. Quem vive disto de profissão deixa de ter rendimentos e dinheiro para pôr comida no prato. Mesmo com a porta aberta não se vende porque não há circulação de pessoas, não consomem”, frisa a artesã.

Também Francisco Cangueiro se candidatou ao apoio. É de Palaçoulo, também no concelho de Miranda, e faz facas e navalhas artesanais. Entende que este subsídio vai fazer toda a diferença, já que não têm recebido mais nenhuma ajuda do Governo. “Para mim, e acho que para todos os outros colegas, essencialmente neste momento é crucial, é bom. Porque praticamente desde Março que estamos sem trabalhar. Não são só os artesãos, as pessoas que vivem da rua, vivem das feiras fomos o brigados a não trabalhar, a não ganhar dinheiro, acho que deveriam ter olhado um bocadinho mais para nós. A maneira como geriram o apoio aos artesãos acho que não foi bom”, sublinhou.

Para se candidatarem ao apoio é necessário terem carta válida de artesão e de unidade produtiva artesanal. José Carvalho desde pequeno que está ligado à área e trabalha com o xisto. Por não ter os requisitos pedidos viu-se impossibilitado de se candidatar a um apoio que para si era importante, “Fiz um presépio de xisto que tive em exposição na minha aldeia e não tive quase visitas. Era bom que tivesse um apoio para o artesanato, era uma ajuda”, afirmou.

Uma medida do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para apoiar o sector do artesanato, face à perda de rendimentos, decorrente do cancelamento de feiras e certames devido à Covid-19. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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