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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Culturas agrícolas alagadas na Foz do Sabor (Torre e Moncorvo)

 A subida do caudal do rio Douro na última madrugada voltou a afogar as culturas de Catarina Martins, uma jovem agricultora de Torre de Moncorvo.
A situação já não é nova, mas tem feito acumular prejuízos que, segundo a jovem agricultora, já ronda meio milhão de euros.

Com as chuvas intensas dos últimos dias, o caudal do rio Douro engrossou, e o pesadelo da jovem agricultora Catarina Martins repetiu-se: uma boa parte dos seus 11 hectares de culturas, no vale da Vilariça, em Torre de Moncorvo, ficou submersa.

Resultado: muitas culturas perdidas e prejuízos no sistema de rega.

“Ficámos com 11 hectares submersos, sendo que por salvaguarda não tínhamos toda a área cultivada, mas tínhamos um sistema de rega inserido na parcela, há mangueiras por todo o lado, chuveiros entupidos, alguns danificados. Parte do parque de cultivo de árvores temporárias ficou submerso”, afirmou.

Mais uma vez, os prejuízos podem atingir várias dezenas de milhares de euros.

“Assim por alto, podem rondar 30 a 50 mil euros. Temos laranjeiras em permanente, couve coração e lombarda, brócolo e couve-flor”, conta.

Mesmo que o nível da água continue a baixar durante o dia de hoje, há culturas que não poderão ser salvas.

 Catarina Martins culpa a EDP por não ter expropriado aquela zona em que as cheias são frequentes, estimando que os prejuízos acumulados sejam de, aproximadamente, “500 mil euros”.

A agricultora tem processos a decorrer em tribunal contra a EDP, devido a situações semelhantes noutros anos de cheia, e até agora sem resultados. A eléctrica tem recusado responsabilidades pelas cheias naquela zona de Torre de Moncorvo.

Também por causa da chuva dos últimos dias o acesso à aldeia da Foz do Sabor, no concelho de Moncorvo, ficou impedido.

Escrito por Rádio Ansiães (CIR)

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