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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Diretora-Geral da Autoridade Tributária confirmou inspeção ao negócio da venda das seis barragens no Douro

 A diretora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira disse esta quarta-feira que não está decidido se o negócio do trespasse da concessão das seis barragens do Douro feita pela EDP à Engie tem lugar ou não à não-sujeição ou isenção do Imposto do Selo “porque o assunto está em investigação e ainda não há decisão”, referiu Helena Borges que falou no Parlamento no âmbito da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, uma audição acompanhada pelo Mensageiro através do Canal Parlamento.
A responsável esclareceu que o Fisco está a realizar uma inspeção à venda das barragens e que a esta foi espoletada “independentemente da sua discussão pública” depois de o Movimento Cultural Terras de Miranda ter levantado dúvidas sobre a operação, nomeadamente sobre o facto de a EDP não ter pagado o Imposto do Selo sobre os 2,2 mil milhões de euros do negócio, o equivalente a 110 milhões de euros e a oposição ter criticado o governo sobre os moldes em que a transação foi realizada.

A AT tem agora um prazo máximo de um ano para apresentar as suas conclusões sobre se houve ou não planeamento fiscal agressivo por parte da EDP e se há ou não lugar ao pagamento do Imposto do Selo. “Há riscos para a cobrança e para a erosão da receita fiscal”, realçou a diretora-geral, dando ainda conta que o pagamento dos valores em causa pode estender-se até quatro anos. “Esperamos que não seja este o caso. Sempre que uma ação de controlo se prolonga tanto tempo todos ficam prejudicados. O interesse é pela celeridade, mas não se pode comprometer a segurança dos nossos atos de correção e da sua eventual defesa futura em tribunal. A nossa fundamentação tem de ser tão sólida que os sujeitos passivos decidam por si repor a situação tributária”, afirmou Helena Borges.

Sobre a alteração ao artigo 60º do Estatuto dos Benefícios Fiscais feita no Orçamento do Estado de 2020 que terá sido invocado pela Elétrica para não pagar o Imposto do Selo, Helena Borges disse que a AT não está para já na posse de toda a informação, não podendo por isso dizer “qual a fundamentação que será usada”, acrescentando que a informação pode não ser completa, “por isso a operação pode ou não se enquadrar neste artigo 60º”.

Três das barragens em causa estão no Douro Internacional, nomeadamente a de Miranda e Picote (Miranda do Douro), Bemposta (Mogadouro), as outras são a do Baixo Sabor, Feiticeiro (Torre de Moncorvo), Foz Tua (vários municípios).

Glória Lopes

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