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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Organizações do 1º Nível da Caça recusaram estar presentes no Conselho Nacional da Caça

 Verbas anunciadas para apoiar o setor eram há muito reivindicadas pelas organizações de caça, são necessárias e bem-vindas, mas a proposta de composição do novo Conselho Nacional da Caça e da Conservação da Fauna e a integração do Provedor do Animal, legitimaram a decisão de não participação.
As três Organizações do Sector da Caça de 1.º Nível (Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade – ANPC, a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses -CNCP- e a Federação Portuguesa de Caça – FENCAÇA) decidiram não participar na reunião de hoje do Conselho Nacional da Caça e da Conservação da Fauna, presidida pelo Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e com a presença do Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Catarino.  

Apesar da verba global de 10,4 milhões de euros anunciada para apoiar o setor – verbas que há muito se exigiam e que são necessárias – estas três Organizações de 1.º Nível, que representam a esmagadora maioria dos caçadores portugueses e são as únicas representantes das entidades concessionárias e gestoras de zonas de caça , optaram por tomar esta decisão após saberem que o Governo se preparava para criar um Conselho com várias dezenas de entidades, o que o transformaria num órgão sem qualquer utilidade, verdadeiramente ingerível e totalmente inoperacional. Isso mesmo foi transmitido ao Governo variadas vezes, para além de ter sido expresso na anterior reunião deste proto-Conselho Nacional da Caça, sendo incompreensível que o Governo não tenha ponderado estes argumentos, como inclusivamente os tivesse agravado, acrescentado mais uma série de entidades. 

Adicionalmente, do ponto de vista das três associações de 1.º Nível, a recomposição do Conselho, com a integração institucional do Provedor do Animal, representa uma subversão inaceitável, não só dos objetivos deste Conselho, como também evidencia uma notória falta de compreensão do setor em causa. A opção tomada pelo Ministro de dar um lugar no Conselho ao Provedor do animal é uma trapalhada e uma afronta ao setor da caça e ao Mundo Rural. As questões do bem-estar de animais domésticos ou de companhia não se podem confundir com as questões da Caça e animais selvagens.

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