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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de abril de 2022

AUMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO OBRIGA AGRICULTORES A DIMINUIR EFECTIVO

 A seca, o aumento da electricidade, dos fertilizantes e dos combustíveis e a falta de cereais, devido à guerra na Ucrânia, são agora o “calcanhar de Aquiles” dos produtores de carne da região


Em menos de três meses, os custos de produção duplicaram. Se o preço dos cereais, que disparou nas últimas semanas, poderia incentivar ao cultivo deste produto pelos agricultores, os elevados custos do combustível e dos adubos impedem que isso aconteça.

Actualmente, mesmo com o seu elevado custo, é preferível comprar do que semear cereais. “Se se mantiver o preço dos combustíveis, o preço das sementes e o preço dos adubos, os agricultores vão ter fazer contas, mesmo não havendo cereais no mercado, se vale a pena cultivar”, referiu o presidente da Organização de Produtores Pecuários de Vinhais. Carlos Silva frisou que, neste momento, ainda é preferível comprar, do que cultivar. Perante este cenário aguentar as produções começa a ser um problema. 

Segundo o responsável, o valor da carne pago ao produtor aumentou no último mês mas, ainda assim, “o pequeno aumento que houve não compensa o elevado custo que há para produzir”. “Era necessário, neste momento, aumentar quase um euro o quilo de carcaça”, frisou. E para além de a venda da carne estar longe de rentabilizar os gastos, também começa a haver cada vez menos consumo. “Caminhamos para uma grande diminuição do poder de compra dos consumidores, por causa da inflação, e quando se tiver que cortar começa-se nos bens mais caros”, referiu Carlos Silva. A solução é mesmo reduzir o efectivo ou até deixar a pecuária.

Para o presidente da instituição, “começa a ser insustentável estar a produzir” e começa a ser preocupante os próximos meses, visto que será difícil a “instalação de novas explorações” e porque os produtores mais idosos poderão “abandonar actividade mais cedo do que esperavam”. 
A Organização de Produtores Pecuários de Vinhais apoia cerca de 450 agricultores activos, o que se traduz em 2200 bovinos, cerca 18 mil pequenos ruminantes e 400 suínos.

Jornalista: 
Ângela Pais

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