“Primeiro tivemos a pandemia que atentou contra a nossa liberdade e depois esta guerra que põe em risco a liberdade de toda a gente.
Portanto, as instituições a quem agradeci estão sempre presentes, disponíveis, esforçam-se, com um espirito de abnegação impar e, como tal, o seu trabalho tem de ser sempre reconhecido.
Agradeci, de uma forma genérica, aos agentes que estão sempre no terreno e asseguram a nossa liberdade.”
Os discursos começaram com a participação de três jovens, em representação de diferentes forças politicas, que falaram sobre a liberdade.
Para o presidente da câmara, foi revelador de que a juventude tem consciência da importância do 25 de Abril:
“Felizmente, eles fizeram uma leitura muito correta do que foi e continua a representar o 25 de Abril, e penso que, de uma certa forma, revelaram que há uma consciencialização da juventude para essa realidade, para os riscos que é perdê-la e penso que a juventude sabe daquilo que fala.”
O presidente da Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros, Camilo Morais, também usou da palavra na cerimónia solene do 25 de Abril.
Aproveitou para lembrar um dos principais problemas do interior, a desertificação:
“O país, tal como está, com esta assimetria profunda que existe de um quase deserto humano no interior e uma sobrelotação das pessoas no litoral, que consomem imensos recursos, é o mal que temos de ultrapassar rapidamente para tornar o país mais justo e inclusivo.
Vinquei muito a questão da educação pois educar para qualificar e inovar aqui no interior, possivelmente até passando pela regionalização, são fatores importantes para que as nossas crianças cresçam aqui saudáveis e tenham as mesmas oportunidades que têm no litoral.”
O regresso das comemorações do 25 de Abril a Macedo de Cavaleiros, depois de dois anos de pandemia.
Houve ainda um Concerto pela Liberdade durante a tarde, com a Banda 25 de Março.
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