Por isso, organizou, no 25 de Abril, uma caminhada pela cidade para dar a conhecer a instituição e o seu importante papel para estes doentes.
“Quando somos diagnosticados surgem-nos logo muitas dúvidas, a quem é que podemos recorrer, que actividades podemos praticar, que terapias existem que nos possam ajudar, que medicação tomar. Esta delegação tem exactamente esse objectivo, prestar informação às pessoas e depois poder conseguir alguns projectos que ajudem os portadores de Esclerose Múltipla”, explicou a presidente e também portadora da doença, Patrícia Lopes.
Dormência no corpo, dor nas articulações, problemas de visão e desequilíbrio são alguns dos sintomas da Esclerose Múltipla. A chamada doença das ‘mil caras’, porque se manifesta de forma diferente nas pessoas. No distrito, há 60 doentes a serem acompanhados pela Unidade Local de Saúde do Nordeste, mas Patrícia Lopes acredita que são muitos mais.
Alfredo Rodrigues começou por sentir dificuldades motoras num espaço de poucos dias. Numa semana soube que tinha Esclerose Múltipla. Admite que sabia pouco sobre a doença e que ainda há muita desinformação.
“O nome só por si só toca algumas campainhas nalgumas pessoas, mas depois noto que as pessoas ficam um pouco à nora porque associam rapidamente à dificuldade motora, ou seja, não há um intervalo, o nome toca logo numa coisa muito grave. Eu também pensa assim antes”, disse.
A delegação de Bragança da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla surgiu há dois anos, em plena pandemia. Devido ao vírus não foram realizadas actividades, mas decidiu começar agora com a realização da caminhada, que aconteceu na passada segunda-feira, e que também serviu para a recolha de donativos.
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