Assinalamos assim o último dia da exposição Horizontes, que pôde ser vista no Museu do Abade de Baçal desde o passado mês de janeiro. Contamos com a V. presença.
Deixamos abaixo a sinopse do livro:
Nadir Afonso, um homem sem limites. Como o círculo perfeito que desenhou na parede da sala dos pais, quando tinha quatro anos, pareceu ter uma vida infinita, em movimento perpétuo.
Partiu de Chaves para o mundo. Foi um arquiteto talentoso, modernista, que trabalhou com dois mestres e França e no Brasil: Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Recusando a ideia de que a arquitetura é uma arte, prescindiu dela em prol da pintura, a sua verdadeira vocação e obsessão.
Pertenceu às vanguardas europeias da pintura abstracionista, geométrica e cinética da segunda metade do século XX, privando com figuras como Victor Vasarely, Fernand Léger, Max Ernst, Júlio Resende ou Candido Portinari. Criou uma obra plástica abundante, singular e intemporal. Em simultâneo, construiu uma filosofia estética sólida e complexa, na qual revela os mecanismos da criação artística e o sentido da arte.
Homem de paixões, teve várias relações em França, mas foi em Laura, o seu verdadeiro amor, que encontrou o porto seguro, dedicando-se a ela durante 36 anos, até ao fim. Sempre humilde, sempre convicto das suas ideias e dos méritos do seu trabalho artístico, tornou-se um nome incontornável da pintura e da arquitetura portuguesa.
Nem todos o compreenderam. Muitos o celebraram. Esta é a sua biografia.
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