De acordo com o vereador responsável pela área das Finanças Municipais, o resultado líquido foi negativo mas diminuído em relação ao ano anterior.
Paulo Rogão destaca a taxa de execução orçamental foi de 83,8%::
“Isso mostra que as contas estão sustentáveis e temos capacidade de fazer novos investimentos com a contratação de novos empréstimos.
A primeira nota que eu destaco é uma elevada taxa de execução orçamental, 83,8%. O orçamento inicial era de 31 milhões 420 mil e 260 euros e tivemos uma execução de 26 milhões 350 mil e 73 euros.”
De acordo com o vereador, também a despesa corrente foi reduzida em favor do investimento e o prazo médio de pagamentos a fornecedores já é inferior a 30 dias:
“É uma redução da despesa corrente e um aumento substancial da receita e despesa de capital, que é substancialmente elevado. O equilibro orçamental é de 2 milhões 273 mil e 620 euros. Isto em termos práticos significa que alocámos despesa corrente para despesa de capital, ou seja, do dinheiro para financiar o funcionamento de entidade, conseguimos desviar dois milhões e 200 mil euros para investimento do município.
Depois, uma outra nota, é que a 31 de dezembro de 2021 a dívida a fornecedores com que transitámos foi de 5404 euros. Não é um erro, é verdade, já estando aqui contabilizadas todas as faturas que estavam em conferência. O prazo médio de pagamento do ano é inferior a 30 dias, já lá vai o tempo em que o município de Macedo de Cavaleiros estava posicionado nos dez primeiros lugares dos piores pagadores de municípios.”
Quanto à dívida, Paulo Rogão assegura que a 31 de dezembro de 2021 era de 12,6 milhões de euros:
“A 31 de dezembro de 2021, a dívida bancária era de dois milhões, 449 mil e 143 euros. A dívida de acordos era de 8 milhões, 726 mil e 49 euros. Estes acordos são as dívidas que herdámos das águas e estamos a abatê-la. De dívida de água estamos neste momento com oito milhões, 726 mil e 49 euros. Dos 12 milhões que herdámos já abatemos quatro.
A dívida total a 31 de dezembro de 2021 era de 12,6 milhões de euros. Em 2017 era de 18 milhões. Em quatro anos abatemos estes montantes, fora o património que entretanto adquirimos.
A nossa capacidade de endividamento em 2021 também aumentou, de 1,9 passamos para 2,1.
Hoje este prestação de contas mostra a sustentabilidade das contas municipais.”
O relatório de contas de 2021 foi aprovado ontem em pela Assembleia Municipal de Macedo por maioria com 27 abstenções.
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