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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O livro «Memórias da Maria Castanha» apresentou-se na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga

Num almoço de Natal, no Centro de Dia da Arrifana, concelho da Guarda, ouvi a um utente as palavras: «castanhas caniçadas». Estas palavras estranhas e belas para mim foram o clique para um novo livro, «Memórias da Maria Castanha».
Parecia, de início, uma tarefa simples e rápida, que acabaram por se tornar num mar de trabalho, percorrendo mais de 50 municípios, mais de 50 lares de idosos, centros de dia e de convívio e milhares de quilómetros, desde o Algarve ao Minho, passando por Trás-os-Montes, Beiras e até às ilhas incluindo.
O livro, em formato de 17 X 24 cm, com mais de 300 páginas e a capa plastificada, acaba por se assumir como o completar de uma trilogia, depois da publicação de «A Castanha Saberes e Sabores» e «Castanea uma dádiva dos deuses». É um livro um pouco diferente dos dois anteriores, procurando preservar a memória imaterial e telúrica em torno do castanheiro e da castanha. Tem um índice remissivo por concelho, sendo mais fácil a consulta, constando, ainda, a dendrotoponímia do castanheiro e os brasões dos municípios e das freguesias, em 2012, que incorporam castanheiros, castanhas e ouriços.
No Prefácio, o escritor, Pires Cabral, diz que o autor, «sentindo que tinha ainda muito que estudar, investigar e divulgar sobre a castanha, resolveu arredondar aquelas duas obras numa trilogia, acrescentando-lhes estas Memórias da Maria Castanha – Vocabulário, variedades de castanhas, expressões, provérbios, receitas tradicionais e outros saberes etnográficos do castanheiro. (…) Estas Memórias são uma espécie de vade-mécum da relação do povo com a castanha. (…) Por isso aconselho a sua leitura pausada, como se tratasse de um romance amável, feita naqueles momentos em que acorda dentro de nós o apelo da ruralidade, que só se sacia indo às fontes».
É um trabalho de investigação que se persegue há cerca de década e meia, em especial nos dois últimos anos. É mais um livro etnográfico de consulta e uma das grandes novidades é o inventário das variedades de castanhas em Portugal, que ronda as 200, à semelhança do que investigadores galegos tinham feito na Galiza.
O lançamento deste livro aconteceu pelas 21H30, de 12 de Julho (sexta-feira), na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Braga (rua Simões de Almeida n.º 95), integrado na comemoração de mais um aniversário.
A apresentação foi feita pela Dr.ª Marisa Moredo, Leitora de Língua e Cultura Galegas na UM e pelo Dr. José Hermínio Machado, Vice-Presidente desta Casa Regional.

Por: Jorge Lage
in:jornal.netbila.net

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