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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Consolidação e arranjo do castro de Vilarinho começa em setembro

O castro de Vilarinho dos Galegos, em Mogadouro, datado da Idade do Ferro, vai receber no final de setembro obras de consolidação e arranjo da área envolvente no valor de 340 mil euros, indicou hoje o presidente da câmara.

"Nesta 2.ª fase da intervenção arqueológica, prevista para finais de setembro [ou] inícios de outubro, será feita a consolidação da fortificação, criado um circuito interno de visitação, que será dotado de sinalética interativa e de um miradouro e que tem por objetivo dar a conhecer o modo de vida das populações que ocuparam a fortificação desde há 2.500 anos", concretizou Francisco Guimarães.

Numa primeira fase de intervenção na fortificação - também conhecida por Castelo dos Mouros - foram realizadas escavações arqueológicas e consolidação de um pano de muralhas varadas a sul que suporta esta fortificação castreja, que fica sobranceira ao Douro Intencional e cujos trabalhos tiveram o seu início em 2011.

"Um dos grandes objetivos desta intervenção é tornar este castro da Idade do Ferro visitável para os turistas que se deslocam ao território do Douro Internacional e assim ter mais um atrativo histórico e cultural", vincou o autarca.

Destes 340 mil euros, financiados a 85% Programa Operacional Norte, 50 mil euros estão destinados à componente interativa para a criação e conceção de painéis e aplicações para telemóveis e ‘tablets’, um trabalho que será desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e Universidade do Minho (UM).

"Este espaço está na confluência das grandes rotas pedestres do Douro Internacional, como é o caso da GR-36, que está a ser bastante procurada no período pós-confinamento", frisou Francisco Guimarães.

A fortificação tinha como objetivo defender uma comunidade rural que existiu junto a Vilarinho dos Galegos, no distrito de Bragança.

O autarca de Mogadouro destaca que o Castelo dos Mouros de Vilarinhos dos Galegos está classificado como Imóvel de Interesse Municipal, estando em curso a sua classificação como Imóvel de Interesse Público.

"O sistema defensivo é de difícil acesso. É composto por um campo de pedras fincadas, fosso escavado na rocha e um enorme conjunto de muralhas, com seis metros de altura e outros tantos de largura, o que constituía um obstáculo para quem pretendesse atacar o povoado vindo do rio Douro", concluíram os investigadores da UM, após os trabalho da 1.º fase, onde foram investidos 150 mil euros para colocar a descoberto a estrutura defensiva.

Para o arqueólogo Emanuel Campos, nesta 2.ª fase que vai começar "a breve prazo" é importante criar "condições de segurança" para que os visitantes possam usufruir deste espaço encravado nas Arribas do Douro "sem andar por cima das estruturas arqueológicas".

"Todo o espaço será dotado de painéis explicativos para melhor se compreender como era o dia neste espaço fortificado, desde o campo de pedras fincadas passando pelos torreões e outras estruturas deste bastião", enfatizou.

Por seu lado, o presidente da União de Freguesias de Vilarinho dos Galegos e Ventozelo, Manuel Garcia, não tem dúvidas que a recuperação do castro será uma mais-valia para a aldeia já que são muitos os turistas que por ali passam.

"Mesmo sem as condições ideais de circulação, são muitas pessoais que se deslocam a este lugar, principalmente nesta altura em que procuram espaços ao ar livre".

A ocupação da área do castro do Castelo dos Mouros e de toda a área envolvente está cronologicamente situada entre a Idade do Ferro e o século XX.


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