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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

15 de Agosto assinalado apenas pelas cerimónias religiosas devido à pandemia

O último fim-de-semana teria sido sinónimo de festa em várias aldeias, um pouco por todo o distrito.
Este ano, por causa da pandemia, o dia 15 de Agosto, conhecido pelas diversas romarias, foi diferente do habitual.

Em Vilas Boas, no concelho de Vila Flor, caso estivéssemos a atravessar um ano dito normal, no sábado ter-se-iam ali juntado cerca de 30 mil pessoas para celebrar a padroeira daquela localidade: N.ª Sr.ª da Assunção. Este ano, por causa da pandemia, apenas se puderam cumprir as cerimónias religiosas, acautelando-se as devidas precauções. Abílio Evaristo, da comissão fabriqueira do santuário, sublinha que foi com tristeza que a festa não se realizou normalmente e espera que no próximo ano se possa voltar à realidade.

“Estamos a falar de 180 feirantes distribuídos pelas várias áreas. É evidente que do ponto de vista económico é um problema muito sério”.

Em Alimonde, no concelho de Bragança, no sábado também teria sido dia de festa. Ali, no dia 15 de Agosto celebra-se a N.ª Sr.ª de Fátima, mas, este ano, por força das circunstâncias, apenas se pôde realizar, pela manhã, a Eucaristia religiosa e uma pequena procissão, onde as pessoas se mantiveram distantes. Além da festa propriamente dita, também não se realizaram os habituais jogos tradicionais e o torneio de sueca, que deixavam uma grande margem de lucro para o ano seguinte. Paulo Trigo, da comissão de festas, confirma que vários emigrantes voltavam à terra por causa da celebração.

“É triste não se poder fazer, porque é tradição da aldeia com os jogos tradicionais e a própria festa dava muito dinheiro, falamos de 4 a 5 mil euros”.

Em Bagueixe, no concelho de Macedo de Cavaleiros, este fim-de-semana também teria sido de festa. Ontem celebrou-se o São Roque e hoje o São Paio. À semelhança do que aconteceu nas outras aldeias, naquela localidade também não houve grandes festejos ontem nem hoje. Ali apenas se cumpriu a parte religiosa da festa. Jorge Asseiro, presidente da união de freguesias de Talhinhas e Bagueixe, explica que, ainda assim, vários emigrantes foram passar férias àquelas aldeias por causa da festa.

“É um sentimento de profunda tristeza, porque as pessoas são muito devotas destes santos principalmente os nossos emigrantes”.

A determinação de se proibir a normal celebração deste género de festas e romarias, assim como a realização de feiras temáticas e festivais, surgiu no final do mês de Março, em toda a região.

Escrito por Brigantia
Foto: Município de Bragança
Jornalista: Carina Alves

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