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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Exposição “O fim da linha” patente em Sambade mostra realidade do campo de refugiados em Calais

O Centro de Interpretação do Território, em Sambade, concelho de Bragança, abriu portas, este sábado, a um filho da terra para uma exposição fotográfica.

“O fim da linha” mostra as dificuldades vividas por refugiados num campo de refugiados, em Calais, no norte de França. Ficavam ali porque tinham a esperança de conseguir chegar ao paraíso, a Inglaterra. Nuno Pinto Fernandes não quis perder a oportunidade de assistir ao desmantelamento do campo, em 2016. Uma experiência que o marcou profissionalmente.

“Não há palavras para descrever. Eram pessoas a tentar passar para Inglaterra, pessoas super amigáveis, super sensíveis que passaram uma viagem aterrorizante, depois de virem de países em guerra. Crianças que com 16 anos fizeram a viagem sozinhas. Este é um dos pontos que mais me marcou”.

Era fotojornalista há 8 anos quando tomou a decisão de ir para Calais. Sozinho rumou à aventura, com espirito de paixão àquilo que faz. Confessou ter tido algum receio inicialmente, mas ser português contribuiu para que fosse muito acarinhado.

Esteve 21 dias no campo de refugiados, mas a exposição tem apenas 20 fotografias. Nuno Pinto Fernandes considera que “o fim da linha”, a vigésima primeira foto, será quando conseguir regressar a Calais e perceber qual foi o futuro daqueles refugiados.

Uma das fotografias ganhou o primeiro prémio do concurso de Fotografia “Objectiva Europa”. A exposição “O fim da linha” do fotojornalista Nuno Pinto Fernandes está patente no Centro de Interpretação do Território, em Sambade, desde sábado até 18 de Outubro.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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