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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Manifesto Cultural das Terras de Miranda já chegou ao Governo

Já foi entregue ao Governo o Manifesto Cultural das Terras de Miranda, que está a circular desde Julho.
Já foram também marcadas reuniões para Setembro, entre os governantes e as associações daquela região, que criaram o manifesto. José Maria, um dos fundadores, diz que o objectivo é terminar com a “injustiça” das receitas geradas pela venda das barragens de Miranda, Bemposta e Picote não ficarem na região, como está acontecer. “Calculamos que produzem, por ano, em média, cerca de 200 milhões de euros de energia eléctrica. A esses valores temos que adicionar mais cerca de cem milhões de euros de receitas fiscais. Em termos de receita privada, praticamente nada é investido no território. Os impostos não beneficiam os municípios de Miranda do Douro e de Mogadouro mas sim o de Lisboa”.

Já no que toca aos custos da exploração das barragens, José Maria refere que ficam todos nas terras de Miranda. Assim como a falta de emprego. “Quem paga esta injustiça são os jovens da terra de Miranda porque como não há emprego têm que emigrar”.

José Maria sublinhou ainda que, a nível cultural, as regiões de Miranda do Douro e Mogadouro são das mais ricas do país mas das mais pobres relativamente às receitas que aqui ficam.

O Manifesto Cultural das Terras de Miranda reivindica que as receitas da venda das barragens do Douro Internacional, a tributação dos lucros anuais das barragens e o IVA da venda da energia sejam aplicados no território. Estima-se que estas três barragens produzam 30% da energia em Portugal e gerem 300 mil euros por ano.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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