Abriram as portas, mas com a consciência de que as comemorações iriam ser poucas. Jorge Morais, proprietário do restaurante Dona Florinda, disse ter tido algumas desmarcações, mas conseguiu ganhar dinheiro para pagar as despesas.
“Felizmente acabei por ter algumas mesas, mas não tantas quanto gostaria, mas deu para trabalhar para as despesas. Era uma altura em que dava para fazer o encaixe financeiro bastante agradável que nos equilibrava as contas, só que não foi bem assim, porque tivemos que fechar as portas às dez e meia da noite”.
Rosa da Veiga também abriu o restaurante Rosina, da qual é proprietária. Diz ser impossível comparar este ano com o anterior. Em Dezembro ganhava tanto ou mais que no mês de Agosto. Mas, a pandemia afastou as pessoas e o espirito natalício.
“Se for a pensar que tínhamos a pista do gelo logo atrás, a cidade de Bragança enchia-se de portugueses, espanhóis e emigrantes que vinham ver os familiares, portanto o mês de Dezembro chega a ser quase melhor que o mês de Agosto. Não se sentiu a passagem de não, acabou por ser uma noite normal”.
Os preços das refeições também não foram os mesmos tendo em conta a situação. Rui Veiga, proprietário do restaurante Bela Época, diz ter sido um dia normal, sem festejos, e que em nada se compara com a quantidade de pessoas que recebia nos anos anteriores.
“A minha sala suporta 100 pessoas, aliás até leva 120, e numa passagem de ano aceito 80/90 pessoas. A verdade é que se ganha mais algum. Há uma diferença grande se levarmos 50 ou 60 euros por pessoa e este ano nem chegou a 20 euros por cabeça”.
O sector da restauração, um dos que mais sofreu com as restrições impostas pelo Governo no passado dia 31 de Dezembro.
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