Destinam-se aos alunos que ainda não dispunham dos equipamentos mas também aos professores, refere o diretor do Agrupamento de Escolas, Paulo Dias:
“Destinam-se aos alunos de escalão A, B e C que ainda não têm equipamentos, maioritariamente dos 2º e 3º ciclos. Depois iremos também proceder à entrega de equipamentos aos professores.
O 1º ciclo e ensino secundário foram os que receberam primeiro, priorizados pelo Ministério da Educação, e parece-me que a esmagadora maioria dos alunos neste período de confinamento já conseguiram fazer o acompanhamento do ensino, embora haja sempre situações em que o computador avariou ou que mais pessoas em casa precisam dele.”
Apesar de acreditar que com a chegada destes equipamentos a maioria das faltas de computadores e internet ficam resolvidas, Paulo Dias diz-se consciente de que essa é uma realidade que facilmente pode alterar:
“Vamos ver.
Seriam suficientes se fosse um para cada aluno e um para cada professor, isto porque as situações familiares tendem a mudar e creio que a pandemia ainda vai provocar muitos estragos no que toca à capacidade financeira das famílias e acompanhamento das crianças.
Se hoje necessitamos destes 700, daqui a um ano podemos estar a falar já de 900 ou 1000. Vamos ter de gerir essas situações com bom senso.
As famílias têm sido conscienciosas pois temos tido situações em que algumas, quando já estão equipadas com os dispositivos, prescindem e isso tem-nos valido para socorrer outros que acabam por necessitar. “
Os equipamentos são emprestados, enquanto os alunos estiverem a frequentar a escola e os professores tiverem turma, tendo depois de ser devolvidos ao agrupamento.
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