De portas novamente abertas a partir de 5 de abril, o CIT – Centro de Interpretação do Território reabre ao público com uma exposição fotográfica em que as estações de caminho-de-ferro que foram desativadas na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro são protagonistas.
Sob a visão artística de Carlos Cardoso, “Via Estreita” mostra a singularidade do traço arquitectónico português nas estações e apeadeiros das linhas pertencentes aos quatro ramais de via estreita (bitola de 1 metro) da Linha do Douro e também as estações da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.
Apesar de atualmente apresentarem um aspecto abandonado e degradado, as estações e apeadeiros desta região conseguem ter uma beleza ímpar e contar hábitos regionais em azulejos, o que as torna únicas no mundo. Este foi um dos motivos pelos quais o autor de “Via Estreita” percorreu durante dois anos as linhas férreas do Tâmega, Corgo, Tua, Sabor e Douro.
O resultado pode ser conhecido de 5 de abril a 13 de junho no CIT – Centro de Interpretação do Território, em Sambade.
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