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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de março de 2021

Há pelo menos 65 casais de águia-real nidificantes em Portugal e campos de alimentação têm contribuído para promoção e conservação da espécie

 Dados recentemente divulgados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) revelam que há, atualmente, pelo menos 65 casais de águias-reais (Aquila chrysaetos) nidificantes em Portugal e que é sobretudo nos distritos de Bragança e da Guarda que se localizam a esmagadora maioria destes (entre 44 e 50 casais). Esta espécie encontra-se ameaçada, estando classificada como “Em Perigo” no território nacional por apresentar uma população muito reduzida.


No que se refere ao distrito de Bragança, o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) e a Zona de Proteção Especial (ZPE) Rios Sabor e Maçãs são os principais santuários para a espécie. É precisamente nessas áreas que a Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural gere vários campos de alimentação para aves necrófagas (CAAN), quer no âmbito de ações do Grupo Nordeste, quer enquadradas no projeto LIFE Rupis.

A águia-real é uma espécie parcialmente necrófaga e a sua presença nos CAAN geridos pela Palombar é frequente, havendo inúmeros registos desta rapina a alimentar-se nessas estruturas. Esta ave tem como presas de eleição o coelho-bravo e a lebre, contudo, em zonas onde a densidade destas espécies é mais reduzida, poderá praticar com maior frequência a necrofagia, sendo os CAAN fundamentais para aumentar a disponibilidade de alimento para esta.

Dados do projeto LIFE Rupis para o PNDI, assim como de um estudo realizado pela Palombar na Zona de Caça Associativa (ZCA) de Santulhão, em plena ZPE Rios Sabor e Maçãs, indicam que a densidade de coelho-bravo nessas áreas é reduzida ou tem vindo a diminuir, o que torna os CAAN numa ferramenta importante para a conservação da águia-real, sobretudo durante a sua época de reprodução, quando os requisitos nutricionais são mais elevados para os progenitores e crias, e também para os juvenis da espécie.

Saiba mais sobre a águia-real AQUI.

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