Os três jovens cabo-verdianos, que na noite das alegadas agressões, acompanhavam Luís Giovani Rodrigues, tinham dito, em fase de inquérito, que o amigo tinha caído numas escadas mas agora dizem que apenas tropeçou. Além disso também afirmavam terem sido agredidos por mais de 15 indivíduos, mas agora falam somente em sete ou oito homens.
Américo Pereira, advogados de um dos arguidos, fala em contradições que podem ajudar a desmontar a acusação.
“Os queixosos apresentaram muitas contradições, não só ao longo do processo, mas também contradições entre os próprios depoimentos, isto é, uns disseram umas coisas, outros disseram outras. E são aspectos importantíssimos”, afirmou.
Na sessão de ontem também foram ouvidos os dois agentes da PSP que encontraram Giovani. Disseram que foi um casal que os alertou para um jovem caído no chão. Esclareceram que quando o encontraram apresentava um ferimento na testa, que teria vomitado e que cheirava a álcool. Disseram ainda tê-lo encontrado sem casaco e com a camisa praticamente toda aberta. Estes agentes chamaram uma ambulância, que chegou pouco depois de terem aparecido naquele local dois jovens, que estariam preocupados e que seriam amigos de Giovani, contudo dizem não os ter compreendido porque falavam em crioulo.
A próxima sessão de julgamento está marcada para sexta-feira.
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