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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 23 de março de 2021

Venda ao postigo foi uma alternativa mas comerciantes em Bragança queixam-se de poucas vendas

 As lojas que decidiram reabrir, desde dia 15, com venda ao postigo fazem um balanço pouco entusiasta do negócio.
Apesar de dizerem que é melhor do que estar de portas fechadas, referem que as compras são escassas.

Eurico Ferreira tem um estabelecimento comercial de venda de produtos de têxteis-lar e roupas interiores, em Bragança. Desta vez decidiu abrir com o sistema do postigo para não estar parado. A empresa é familiar e esta foi uma alternativa para resolver a questão económica.

“Eu, a minha mulher e a minha filha trabalhamos aqui. Os incentivos do estado são poucos ou nenhuns, para pagar aos fornecedores, pagar as despesas, água, luz, etc, tivemos que abrir, embora os clientes não sejam muitos”, disse o empresário.

Cristina Afonso tem uma loja de vestuário que abriu há poucos meses. Admite que tem sido complicado, por isso, quando houve a possibilidade de abrir ao postigo decidiu experimentar. Apesar de não ser a melhor opção, “é preferível” a estar de porta fechada, mas alguns dos clientes retraem-se por não ser possível experimentar a roupa.

“Tem estado fraco, mas sempre é melhor do que estar em casa sem fazermos nada. Tentamos fazer aquilo que podemos, dar a conhecer a nossa casa. As pessoas querem entrar, muitas não entendem, são pessoas idosas que querem ver e tentam entrar”, contou.

Desde o início da semana passada, também passou a ser permitida a venda de bebidas em take-away, apesar de se manter a proibição de consumo de refeições, produtos ou bebidas à porta do estabelecimento ou nas suas imediações. No entanto, a norma permite mais vendas em alguns cafés e abertura de outros. Fernanda Correia tem uma pastelaria que se manteve aberta devido aos jogos da Santa Casa, mas com esta autorização já consegue mais vendas.

“Está a correr melhor do que antes. Sempre se trabalha mais um bocadinho. Se pudéssemos usar a esplanada seria melhor. Mas, já se vende um café, umas bebidas, coisa que antes não podíamos fazer”, referiu a empresária.

As lojas com uma área até 200 metros2 e porta para a rua deverão poder reabrir a partir de dia 5 de Abril. Também a seguir à Páscoa, se prevê que as esplanadas possam voltar a ser frequentadas até ao limite de quatro pessoas.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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