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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 8 de maio de 2021

COMO SERIA TER ASAS E VOAR SOBRE CARRAZEDA DE ANSIÃES? "TERIA TANTO PARA DESCOBRIR!"

 Já pensou onde iria se pudesse ter asas e voar? Eu escolheria as terras de Ansiães, descubra o porquê e inspire-se.


Se eu tivesse asas e pudesse voar escolheria as terras de Ansiães para construir o meu ninho, sabendo que a cada dia poderia alimentar a minha alma de beleza, ao contemplar o fértil e verdejante planalto, o vale, as vinhas e as aldeias ribeirinhas do Douro, ao contemplar o rio Tua, que, sem sobressaltos e sem temor, rasga a paisagem e delimita a oeste o concelho de Carrazeda de Ansiães.

Se eu tivesse asas e pudesse voar, estudaria a história da ocupação humana no território, observando as ruínas do Castelo de Ansiães. Esta fortificação medieval guarda um importante património material e imaterial, recheado de contos e lendas que, para mentes férteis em imaginação como a minha, são motivo suficiente para aguçar o interesse.

Contam que ali existe um poço a partir do qual se abre um túnel que passa por baixo do próprio rio Douro e faz a ligação ao concelho vizinho, para além do rio.

Também dizem que no fundo daquele poço há um livro de feitiços…

Se eu tivesse asas e pudesse voar, desceria até ao fundo do poço do Castelo de Ansiães para descobrir esse grande livro dos feitiços, que me iria revelar os segredos de como alcançar uma grande fortuna.

Mas, preciso eu de um livro para descobrir essa fortuna?

Preciso eu de asas para beber de tanta sabedoria?

Centro Interpretativo do Vale do Tua

Estes testemunhos que encontramos em livros ou em artefactos existem noutros espaços do concelho, como o Museu da Memória Rural, que guarda saberes sobre os usos e costumes da população local.

Nos testemunhos do passado, destaca-se ainda a anta de Zedes, monumento megalítico localmente conhecido como a Casa da Moura; a anta de Vilarinho da Castanheira ou Pala da Moura, do mesmo período cronológico; a Igreja de Santa Eufémia, um templo seiscentista, com o interior decorado em estilo barroco e tantos outros pontos de interesse para descobrir.

O peso da história coabita sem sobressaltos com a modernidade.

Carrazeda de Ansiães foi o município escolhido pela Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT) para criar aquele que é espaço de interpretação e valorização por excelência do território: o Centro Interpretativo do Vale do Tua.  Um equipamento criado nos antigos armazéns da estação de caminho-de-ferro de Foz Tua, um espaço de conhecimento, de memória e de interpretação, um espaço que é também um estímulo à interação, um convite à visitação dos cinco concelhos que integram este vale (Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor).

Na viagem de descoberta sugerimos os percursos pedestres, que no município de Carrazeda garantem uma experiência irrepetível. Um dos percursos, que abraça o Douro e o Tua, é precisamente o Trilho de Foz Tua, que nos permite caminhar por passadiços junto ao rio Douro e seguir pela linha do caminho de ferro até à barragem desenhada por Souto Moura, perfeitamente harmonizada na paisagem.

A Grande Fortuna do conhecimento está visível e acessível no Centro Interpretativo do Castelo de Ansiães. Apenas com as asas do sonho posso viajar no tempo e compreender quem eram, como viviam, como pensavam as comunidades que por ali passaram, desde a origem até aos nossos dias.

Estes testemunhos que encontramos em livros ou em artefactos existem noutros espaços do concelho, como o Museu da Memória Rural, que guarda saberes sobre os usos e costumes da população local.

Nos testemunhos do passado, destaca-se ainda a anta de Zedes, monumento megalítico localmente conhecido como a Casa da Moura; a anta de Vilarinho da Castanheira ou Pala da Moura, do mesmo período cronológico; a Igreja de Santa Eufémia, um templo seiscentista, com o interior decorado em estilo barroco e tantos outros pontos de interesse para descobrir.

O peso da história coabita sem sobressaltos com a modernidade.

Carrazeda de Ansiães foi o município escolhido pela Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT) para criar aquele que é espaço de interpretação e valorização por excelência do território: o Centro Interpretativo do Vale do Tua.  Um equipamento criado nos antigos armazéns da estação de caminho-de-ferro de Foz Tua, um espaço de conhecimento, de memória e de interpretação, um espaço que é também um estímulo à interação, um convite à visitação dos cinco concelhos que integram este vale (Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor).

Na viagem de descoberta sugerimos os percursos pedestres, que no município de Carrazeda garantem uma experiência irrepetível. Um dos percursos, que abraça o Douro e o Tua, é precisamente o Trilho de Foz Tua, que nos permite caminhar por passadiços junto ao rio Douro e seguir pela linha do caminho de ferro até à barragem desenhada por Souto Moura, perfeitamente harmonizada na paisagem.

Miradouro de S. Lourenço

Mas há muitas outras Pequenas Rotas (PR) homologadas e que podem ser feitas em autonomia, com toda a segurança e confiança. A diversidade paisagística é enorme, caminhos agrícolas cruzam-se com calçadas romanas, encaminhando o visitante, por entre bosques, pomares, olivais ou vinhedos, para as belas localidades ribeirinhas.

E, mesmo não tendo asas e não podendo voar, os miradouros permitem-nos que o olhar se eleve e vagueie que, em segundos possa subir e descer montanhas, tocar a água do rio Douro ou do rio Tua, e acariciar cada curva, cada ruga, que os rios desenham na paisagem.

Sem ter asas para descer ao poço para encontrar o livro dos feitiços, facilmente podemos encontrar a Grande Fortuna que está presente em cada palmo de terra, no leito do rio e nas suas margens, a grande fortuna que é a biodiversidade.

Não tenho asas, mas posso voar e posso provar este território.

Na Casa do Cantoneiro Wine House, posso saborear os melhores queijos, o pão ou o folar, os azeites e os enchidos, e regar estes sabores com os melhores vinhos do concelho, com marca Douro.

Nos restaurantes da terra posso deliciar-me com um bom cabrito assado e adoçar o repasto com uma taça de arroz-doce.

E com o paladar doce na boca repouso deste voo, com a certeza de que o vou repetir.

Ana Fragoso

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