Um trabalho que teve origem numa árvore centenária, como conta o escultor:
“Esta exposição tem a ver com outra exposição que já foi apresentada há bastante tempo, à qual dei o nome ‘Anéis’. Surgiu de uma árvore centenária que teve uma doença e secou e foi toda recortada aos poucos. Estava num jardim em Vila Nova de Gaia. Na altura, fiz uma instalação com cerca de 100 peças.
Levei a exposição a Lisboa, ao Porto, Zurique e Hamburgo. Sobraram as peças que hoje podem ser vistas aqui e que dedico ao meu amigo António Figueiredo.”
Paulo Neves sublinha ainda que a pandemia em nada tem afetado a concretização das suas obras:
“Eu tinha uma grande encomenda para Aveiro de arcanjos com cerca de dez metros de altura, a rondar as 130 toneladas de mármore, o que me fez estar ocupado. Vivo numa aldeia e os ateliers são perto de casa, portanto tenho ultrapassado as várias fases da pandemia a trabalhar.”
Recordo que o Centro Cultural macedense está aberto de segunda a sexta-feira e ao sábado, em dias de espetáculo.
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