“Bragança Naturalmente” é o nome da campanha que mostra em vídeo e outros meios promocionais os atrativos locais e que espera contribuir para alcançar neste verão “os mesmo turistas” que procuraram a região e transformaram 2020 no “melhor ano de sempre”, como disse o presidente da Câmara, Hernâni Dias.
“Espero que este ano consigamos ter os mesmos turistas que tivemos o ano passado, no turismo rural em 2020 foi o melhor ano de sempre, muito superior a 2019”, garantiu.
O autarca especificou que a maioria dos alojamentos teve lotação esgotada durante o primeiro verão da pandemia e que “aumentou o número de noites que permaneceram”, com a média de dormidas a passar de duas para cinco noites, no alojamento rural, e de uma para três noites, nos hotéis na área urbana.
“Eventualmente pode haver menos turistas, a verdade é que a estada média a aumentar significa que eles permanecem cá mais tempo, logo há uma recuperação para essas unidades hoteleiras”, acrescentou.
O presidente da Câmara está “esperançado de que este ano, tendo em conta a campanha de 2020, com tudo aquilo que hoje leva as pessoas a saírem de casa para ambientes seguros, ambientes naturais”, Bragança continue a ser procurado por tem tudo isto para oferecer.
Tal como aconteceu no ano anterior, a nova edição da campanha promocional é direcionada para os turistas nacionais.
Além de turistas, Bragança está também apostada em atrair residentes com ações como a que permitiu a quatro famílias do litoral viver durante o mês de maio no concelho com tudo pago.
Nenhuma mudará a residência para Bragança, mas o presidente da Câmara garantiu hoje ter a informação de que “pelo menos duas já andaram à procura para comprar casa em Bragança” para “pelo menos passarem por cá uma boa parte do ano”.
“É evidente que nós não esperávamos com esta medida que de hoje para amanhã tivéssemos metade do litoral a mudar para o interior, mas queremos lançar as sementes”, justificou.
A secretária de Estado para a Valorização do Interior, Isabel Ferreira, esteve na apresentação da campanha turística e lembrou o programa nacional com seis mil milhões de euros para reativar o turismo a nível nacional, lançado recentemente pelo Governo.
Defendeu, contudo que a aposta deve ser “sempre na diversificação da base económica”.
“Nunca é bom termos uma região dependente de uma única atividade”, salientou, considerando que “o turismo surge como mais um setor de atividade que tem tudo para ser explorado e resultar muito bem nos territórios do interior porque têm tudo”
“Têm esta beleza paisagística singular, têm história e tradições, têm património cultural, têm gastronomia, mas para além disso nós temos no mesmo espaço também já empresas de base tecnológico, temos ciência e tecnologia”, afirmou.
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