Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
De alma limpa e serena, de espirito leve e tranquilo, nascem-me flores nos pés!
Deambulo por cruzes e encruzilhadas, caminhos velhos e estradas.
Desfio contos e sonhos pelo caminho, em mares e lagos de romantismo.
Esqueço, bocas mentirosas e as flores nascem-me nos pés, como beijos rubros e sequiosos, em lábios fechados.
Hidranjas e malmequeres, rosas vermelhas que mesmo desfolhadas, perfumam o pó da rua, onde cruelmente foram jogadas.
Tenho no coração, um berço de fantasia, decorado com lírios e sedas raras, onde escondo a cabeça. Brinco de faz de conta, embalo a criança que ali adormeceu.
Os olhos enchem-se de sonhos vagos, asas e bicos de passarinhos.
Duas lágrimas, deslizam lentamente, devagar, muito devagarinho.
Nascem-me flores nos pés.
Deambulo por cruzes e encruzilhadas, caminhos velhos e estradas.
Desfio contos e sonhos pelo caminho, em mares e lagos de romantismo.
Esqueço, bocas mentirosas e as flores nascem-me nos pés, como beijos rubros e sequiosos, em lábios fechados.
Hidranjas e malmequeres, rosas vermelhas que mesmo desfolhadas, perfumam o pó da rua, onde cruelmente foram jogadas.
Tenho no coração, um berço de fantasia, decorado com lírios e sedas raras, onde escondo a cabeça. Brinco de faz de conta, embalo a criança que ali adormeceu.
Os olhos enchem-se de sonhos vagos, asas e bicos de passarinhos.
Duas lágrimas, deslizam lentamente, devagar, muito devagarinho.
Nascem-me flores nos pés.
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