A propósito da apresentação do Roteiro Erasmus+, no politécnico, Luís Pais sublinhou ainda que, apesar de tudo, a situação está perto de ficar normalizada. "O IPB envia e recebe, todos os anos, mais de mil alunos. É um valor muito considerável. É um ano complicado mas mesmo assim conseguimos concretizar alguma mobilidade. Este ano vamos ficar apenas um pouco acima de 50% no que toca à mobilidade, mas os indicadores de recuperação são já muito positivos".
Na apresentação do Roteiro Erasmus+, na quarta-feira, esteve também o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Sobrinho Teixeira, ex-presidente do IPB, frisou que foi através deste programa que o politécnico cresceu a vários níveis. "Foi com este programa que foi possível estabelecer acordos com muitas instituições internacionais, acordos que permitiram internacionalizar ainda mais a investigação aqui feita. Queremos reproduzir, a nível nacional, o exemplo que foi e é o IPB, para que Portugal seja cada vez mais um país que promova o intercâmbio de alunos, promovendo a coesão territorial".
A Agência Nacional de Erasmus+ Educação e Formação passou pelo IPB para o lançamento nacional do programa, que decorre de 2021 a 2027. A directora da agência, Ana Cristina Perdigão, explica que uma das apostas para estes sete anos é chegar aos outros níveis de ensino, da mesma forma que o programa está voltado para os jovens universitários. "Nos outros graus de ensino as mobilidades só agora vão começar a ter alguma semelhança em termos de foco e duração".
O programa Erasmus+ completa 35 anos em 2022 e já abrangeu cerca de 4 milhões de pessoas. Para estes sete anos, a nível europeu, o reforço de verbas duplicou e situa-se no 26 mil milhões de euros.
Sem comentários:
Enviar um comentário