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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Bragança defende revisão de proibição de eventos se pandemia melhorar

 O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, defendeu hoje que a decisão da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes de proibir eventos durante o verão dever ser reavaliada com a evolução da pandemia no território.
A CIM, da qual o município de Bragança faz parte, deliberou, por unanimidade, manter a proibição de qualquer evento ao ar livre até 30 de setembro nos nove concelhos que agrega, uma decisão que está a ser contestada localmente por grupos musicais e outros agentes ligados, nomeadamente, às festas que animavam o verão no Nordeste Transmontano.

O presidente da Câmara de Bragança defendeu hoje, a título pessoal, como salientou, que “as decisões da CIM nunca serão irreversíveis” e que se a pandemia vier a evoluir de forma favorável nesta região a decisão deve ser reavaliada em função da realidade do momento.

“E se eventualmente, no meu entendimento, vier a evoluir de forma favorável, permitindo que haja alguma possibilidade de organização de eventos, eu creio que ninguém ficará completamente alheado desta realidade e não tome uma decisão eventualmente diferente”, afirmou.

O autarca falava à margem da apresentação da campanha promocional “Bragança Naturalmente” com a qual o concelho de Bragança quer chamar, pelo segundo ano consecutivo, turistas ao concelho e à região.

“Ninguém está interessado em que não haja eventos, quem mais do que nós gostaria que houvesse eventos como tínhamos em anos anteriores? Lamentavelmente a situação que estamos a viver não permite que no imediato isso aconteça, mas creio que há decisões que é sempre possível reverter para responder àquilo que possa ser a realidade sanitária do momento”, sustentou.

O presidente da Câmara de Bragança alertou, no entanto para a importância de todos terem “consciência de que é preferível avançar paulatinamente, com muita cautela, do que estar a avançar rapidamente e de um dia para outro ter que voltar para trás, regredir”.

“É necessário termos o cuidado necessário, se todos nós tivermos esta consciência de que é possível haver, eventualmente alguns eventos, mas que todos temos que ser muito responsáveis, provavelmente se conjugarmos tudo conseguiremos ter alguma coisa a acontecer”, considerou.

O autarca reiterou que defende que as circunstâncias devem ser avaliadas em função a realidade do momento.

“Se tudo acontecer de forma diferente, se a realidade alterar por que razão não havemos de alterar a posição?”, questionou.

A secretária de Estado para a Valorização do Interior, Isabel Ferreira, participou na apresentação da campanha e, à margem da cerimónia, considerou que “há outras formas de recuperar a economia sem ser com grandes eventos”.

“Se nós conseguirmos atrair gente para os alojamentos turísticos com segurança e em pequenos grupos é desejável, até porque estamos a falar de regiões onde qualquer oscilação ou surto tem logo um impacto grande”, considerou.

A CIM anunciou, a 19 de maio, a decisão de não autorizar a realização de eventos até 30 de setembro, nomeadamente as tradicionais festas de verão e religiosas, nos nove concelhos que representa, concretamente Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.

A medida foi contestada por partidos e associações nacionais do setor e gerou um movimento na região denominado Comunidade de Músicos e Empresários Musicais das Terras de Trás-os-Montes, que tem a correr uma petição contra e ameaça com manifestações e boicote às eleições autárquicas se não for revista.

A CIM Terras de Trás-os-Montes representa nove dos 12 concelhos do distrito de Bragança, onde metade da população já tem pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19.

Depois de um aumento nos últimos dias até aos 50 casos, o boletim das autoridades de saúde, divulgado segunda-feira, dava conta de 37 casos ativos distribuídos por sete dos 12 concelhos da região, a maioria (18) no concelho mais populoso, o de Bragança.

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