Júlia Rodrigues autarca de Mirandela e presidente da Agência não adianta nenhuma previsão de data para que o comboio e o barco façam o transporte na antiga linha do Tua, mas explica que o material vai agora para manutenção para as oficinas da CP. “Estamos agora a preparar, na agência, para poder ir para as oficinas para terem as necessárias adaptações. Desbloqueia a questão da mobilidade quotidiana, em relação ao material circulante. O comboio turístico também vai ser adaptado, em princípio nas oficinas de Carvalhais, pela CP. Em relação ao material circulante a situação está resolvida”.
O impasse nesta matéria estava relacionado com o facto de a Metro de Mirandela nunca ter pago as locomotivas à CP. “Ainda permanece uma dívida, que dura desde o início, há 30 anos. A metro ligeiro de Mirandela nunca comprou as automotoras à CP, nunca pagou. Essa verba de venda das automotoras para a agência vai na totalidade para a CP. Relativamente à linha, obviamente que depois destes meses, a aguardar a decisão, temos ainda que fazer a limpeza. Estamos também a aguardar que também seja pago o montante que a agência tem que pagar sobre as obras de requalificação que foram feitas”.
Júlia Rodrigues esclarece que falta agora concluir a certificação do operador. “Estamos à espera que o operador seja certificado pelo IMT, com licença de operador de ferrovia, uma vez que a nível do barco a situação está resolvida, segundo julgo. Falta o material circulante, que está praticamente desbloqueado e a certificação do operador, que está no bom caminho. Em relação à linha a falta a vistoria final da IP. Tudo depende das entidades porque a nível das câmaras e da agência está tudo ultrapassado”.
Este deverá ser mais um Verão sem que o projecto de mobilidade do Tua esteja no terreno.
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