“Temos bastante cereja, mas a água já estragou muita. A chuva que aí vem pode pôr em causa 10 a 15 toneladas que tenho previstas para os próximos 15 dias”, disse o produtor de cereja, Luciano Silva, salientando que o marcadinho é uma ajuda para escoar o fruto.
“Guardo sempre a cereja para o mercadinho. O meu grande negócio é aqui. Se não fosse este mercadinho não conseguia escoar o produto”, referiu Maria Reis, também produtora de Cereja.
A campanha da cereja está agora a arrancar e segundo o presidente da cooperativa agrícola de alfândega e também da câmara, Eduardo Tavares, a qualidade este ano é a que todos já conhecem.
“Esperamos uma campanha boa, idêntica à do ano passado, com boa cereja, com uma quantidade semelhante à que tivemos o ano passado, cerca de 150 toneladas só no concelho. Tem escoamento, a procura é muita, mesmo o ano passado num ano difícil houve uma procura grande de cereja e este ano já está acontecer a mesma coisa”, referiu Eduardo Tavares.
Na abertura do Mercadinho, este sábado, esteve o presidente do Turismo, Porto e Norte. Luís Pedro Martins aproveitou para avançar com algumas novidades para a região, nomeadamente a criação de uma rota do azeite.
“Trás-os-Montes será incluído não só porque tem a oferta do azeite de qualidade, mas também permite a visitação às oliveiras, felizmente aqui plantadas ainda de uma forma tradicional. Alfândega da Fé tem responsabilidades para participar seriamente nela”.
Trazer turistas a Trás-os-Montes e fazer com que permaneçam alguns dias no território é o objectivo do presidente do Turismo, Porto e Norte. E, para isso, surgiu a ideia da criação de um festival de balões de ar quente, com paragem obrigatória em Vilares da Vilariça.
O Mercadinho da Cereja de Alfândega da Fé decorre todos os sábados e domingos até 13 de Junho. O cabrito, o javali, a posta e os rojões também não vão faltar nos restaurantes da vila.
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