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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Negócios que nasceram em tempo de pandemia: a esperança no meio do caos

 Em período de pandemia, foram muitas as empresas que não aguentaram a quebra financeira e se viram obrigadas a fechar portas. Ainda assim, há negócios que nasceram e outros que se reinventaram.
Macedo de Cavaleiros parece ter sido opção para instalar novos espaços e há vários exemplos de jovens que se instalaram no concelho e deram asas à coragem.

É o caso de António Cordeiro, que abriu a sua barbearia há menos de um mês. Há oito anos que trabalha no ramo e achou que estava na hora de abrir por conta própria:

“Proporcionou-se abrir o meu próprio espaço, independentemente de ser um tempo de pandemia, não hesitei. É natural que se pense que o futuro será mais complicado, mas se tivermos à espera do momento ideal, pensa que acaba por nunca aparecer. Temos de ser persistentes e ter força de vontade para fazer as coisas acontecer.” 

Um negócio que tem tido boa recetividade, conta:

“O cabelo está sempre a crescer, por isso penso que este setor é necessário. Obviamente que as pessoas têm medo e acabam por pensar se realmente devem ir ou não, ficam reticentes. No entanto, acho que depois de experimentarem toda a gente se sente segura.

Para já, tudo tem corrido bastante bem e tenho tido boa recetividade das pessoas, que estavam à espera que eu tivesse o meu próprio espaço.”

A mesma linha de pensamento seguiu Bruno Leite. Desde sempre trabalhou em restauração e bar e a paixão que tem pelo setor motivou-o, juntamento com a esposa, a abrir um restaurante:

“A paixão que tenho por isto sempre me impeliu a trabalhar por conta própria. Foi no ramo que encontrei também a minha esposa. Ela é cozinheira há cerca de 14 anos. É verdade que somos relativamente jovens, mas o que é certo é que já trabalho na área há bastante tempo. Mesmo com a situação complicada devido à pandemia, surgiu a oportunidade de nos lançarmos e não pensámos duas vezes. Posso dizer que a nossa expetativa foi superada.”

O restaurante serve pratos típicos da gastronomia portuguesa e, embora tenha capacidade para 70 lugares sentados, atualmente está limitado a metade dentro da sala, mas pode ainda receber 20 pessoas na esplanada.

Devido ao aumento da procura, e à proporção que o serviço de take-away tomou, Bruno Leite conta que já tiveram de recorrer à ajuda de uma funcionária:

“Inicialmente, éramos apenas nós dois. Agora, temos uma pessoa a meio tempo, porque houve um aumento da procura. Já não conseguíamos trabalhar apenas nós dois.”

Com vontade de dinamizar e inovar na sua terra natal, surgiu a ideia de Luís Lino e da namorada. Regressou a Macedo de Cavaleiros, depois de sair para a zona de Coimbra em busca de melhores oportunidades, para abrir uma Frutaria. Junto com o espaço físico tem disponível as entregas ao domicílio, e não esconde a satisfação de ter conseguido realizar o seu sonho:

“Queríamos oferecer mais variedade de produtos, e segundo a nossa ideia, em termos de pandemia é ainda mais importante criar dinâmicas e oportunidades. Falo, por exemplo, do nosso serviço de entregas ao domicílio que está a ser explorado, de forma a garantir a máxima segurança às pessoas sem elas saírem de casa.

Claro que sentimos receio, mas este era projeto pensado há algum tempo. Sabíamos que podíamos não ter o sucesso pretendido, mas sem dúvida que, até à data, temos tido imensa adesão.”   

O jovem empreendedor sublinha ainda que não encontrou entraves nas questões burocráticas, referindo que é importante que se invista no Interior:

“Acho que todos os jovens que tenham ideias para fixarem na nossa cidade, devem investir. Será sempre uma mais-valia se eles regressarem. O concelho de Macedo está aberto a essas novas ideias, na minha opinião. Falando do meu caso concreto, todas as portas em que batemos, desde o Município ao IEFP, todos se mostraram com vontade de apoiar. Aqui também se vive, e com bastante qualidade.”  

Exemplos de quem não deixou de perseguir o sonho de ser dono do seu próprio negócio, mesmo em tempos de pandemia.

Empresas recentes no concelho macedense que viram na crise pandémica a oportunidade de evoluir.

Escrito por ONDA LIVRE

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