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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

“Uma mão cheia de nada”, reage o Movimento Cultural da Terra de Miranda

 "Como se vê, o Ministro trouxe uma mão cheia de promessas que, na verdade, são uma mão cheia de nada. Tudo se resume a uma palavra: ‘propaganda’”, diz o Movimento Cultural da Terra de Miranda


O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) já reagiu à apresentação pública por parte do Ministro do Ambiente e Ação Climática, Matos Fernandes, do “ Roteiro para o Desenvolvimento Sustentável e Integrado das Terras de Miranda, Sabor e Tua “, ocorrida no passado sábado, dia 8 de maio, em Mogadouro.

“Uma mão cheia de nada”, diz o MCTM. “O relatório final do grupo de trabalho, foi criado com o intuito de pagar o favor que o Ministro fez à EDP, quando autorizou a venda das seis barragens do Douro, por 2200 milhões, sem o pagamento de quaisquer impostos”, acusam.

Segundo o movimento da Terra de Miranda, o Relatório faz “4 recomendações ao Governo para este ponderar eventuais alterações à lei vigente, o mesmo que qualquer cidadão pode fazer e são anunciados investimentos de 91 milhões de euros para 10 municípios. Porém, 28 milhões referem-se a projetos ‘já concluídos’ e 8 milhões a ’projetos em execução’, estranhando-se, por isso, a sua inclusão neste relatório, ou seja, dos 91 milhões, só 55 milhões se referem a projetos novos. Como se trata de um plano a 6 anos, serão pouco mais de 9 milhões por ano, uma média de menos de um milhão de euros para cada um dos dez municípios”, diz o MCTM num comunicado distribuído à comunicação social.

“Trata-se de cerca de 5% do orçamento de cada um dos municípios de Miranda e Mogadouro (ou seja, o correspondente ao que cada um destes municípios gasta em menos de 20 dias), e nada para Vimioso, que também integra a Terra de Miranda. Estes valores não passam de meras intenções. Como refere o Relatório, o dinheiro vem do próximo quadro comunitário de apoio, o que significa que ainda não existe. E quando existir, depende ainda da sua disponibilização pelos Ministérios das Finanças e do Planeamento. Como o relatório nada refere acerca do compromisso desses Ministérios, nada está assegurado”, sublinham.

Na interpretação que o MCTM fez deste documento, “insinua-se não ser devido IMI pelas barragens, o que é uma intromissão inadmissível e um condicionamento da Autoridade Tributária e Aduaneira, que está a investigar o negócio, como é do conhecimento público. Como se vê, o Ministro trouxe uma mão cheia de promessas que, na verdade, são uma mão cheia de nada. Tudo se resume a uma palavra: ‘Propaganda’”, diz o MCTM.

O movimento de cidadãos do Planalto Mirandês continua a reivindicar os 110 milhões de euros de imposto do selo “devidos” pelo negócio da transmissão das barragens do Douro, Sabor e Tua da EDP para a Engie, que envolveu 2200 milhões de euros. “Se o Ministro tivesse honrado a sua função, só teria autorizado a venda das barragens depois de se assegurar que a EDP não recorreria a formas de planeamento fiscal para evitar o pagamento dos impostos devidos. Se a EDP tivesse pago o que era devido, teriam entrado nos cofres dos municípios da Terra de Miranda pelo menos 110 milhões de imposto do selo. O Ministro não precisaria de recorrer a mais mentiras e a falsas promessas e, certamente, os cidadãos da Terra de Miranda poderiam ter uma vida mais próspera, como é seu direito. Estas manobras já não nos enganam. E não pense que com estas promessas entorpece a nossa vontade e a nossa determinação. Estamos comprometidos com o desenvolvimento da nossa Terra. Tudo faremos, para que a EDP pague os 110 milhões de euros de imposto do selo e os restantes impostos que são devidos”, insiste o MCTM.

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