Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
No silêncio mastigado das ruas, dançam como loucas, pétalas desfolhadas.
Em jardins-de-infância, germinam raízes que atravessam a alma, multiplicam-se em dor e dividem-se em pessoas.
A falta de humanidade, arromba janelas e portas.
Nem todos são dias de sol. Enquanto as crianças ocupam os lugares invisíveis nos bancos da escola, o silêncio fecundo da noite cola-se nas ruas da cidade.
Ecoam nas avenidas inatingíveis da mente, vozes não amadas, que voam e se colam nas paredes das casas incendiadas.
Bandos de pássaros esvoaçam fustigando a luz, enquanto as árvores caiem num sono profundo.
Ardem as palavras nos peitos sufocados e o mundo debate-se em campos de batalha, onde os inocentes caiem condenados.
Sem paz, sem pão e sem vida jazem no chão em terra por Deus esquecida.
Em jardins-de-infância, germinam raízes que atravessam a alma, multiplicam-se em dor e dividem-se em pessoas.
A falta de humanidade, arromba janelas e portas.
Nem todos são dias de sol. Enquanto as crianças ocupam os lugares invisíveis nos bancos da escola, o silêncio fecundo da noite cola-se nas ruas da cidade.
Ecoam nas avenidas inatingíveis da mente, vozes não amadas, que voam e se colam nas paredes das casas incendiadas.
Bandos de pássaros esvoaçam fustigando a luz, enquanto as árvores caiem num sono profundo.
Ardem as palavras nos peitos sufocados e o mundo debate-se em campos de batalha, onde os inocentes caiem condenados.
Sem paz, sem pão e sem vida jazem no chão em terra por Deus esquecida.
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