Maria Isabel Fonseca abre o coração no livro ‘Flores Amor Esperança em poesia’

 Escrito com o coração, o primeiro livro de Maria Isabel Fonseca “Flores Amor Esperança em poesia” foi apresentado publicamente, no passado sábado, em Bragança. “É um bocadinho da minha vida. O que vai na minha alma e o que sinto”, explicou a autora ao Mensageiro, sublinhando que “o dia a dia e os sonhos” são o mote da sua escrita. “É o que me vai na alma. Eu tive uma depressão porque perdi quatro fetos. Felizmente tenho oito filhos e estão bem”, acrescentou.

Desde 2012 que Maria Isabel Fonseca escreve, para liberar o que lhe vai no interior. A longo de 96 páginas verteu poemas, pensamentos e frases inspiradoras.

“Quando vejo alguém sofrer passo isso para a escrita. Nem sempre escrevo sobre mim, mas sobre o que observo. Gostava de dizer às pessoas que sofrem de depressão para se agarrarem às coisas boas, para não pensarem só no negativismo. A vida é dura. A depressão é uma doença, nem sempre compreendida pelos outros, mas é muito complicada porque às vezes não pedimos ajuda, deixamos tudo dentro de nós e isso é muito mau”, contou Maria Isabel Fonseca.

Os filhos e a família são a principal fonte de inspiração de Maria Isabel Fonseca, que se mudou de Lisboa para Macedo de Cavaleiros há quatro anos e, entretanto, se radicou em Bragança. “As minhas filhas vieram estudar para o Instituto Politécnico de Bragança e assim estou mais perto delas”, referiu.

O livro foi editado sob a chancela da Oficina da Escrita, mas é uma edição suportada pela autora. “É um bocado difícil editar livros, principalmente, para quem está a começar. A Oficina da Escrita aceitou o pagamento em prestações. Não contei com a ajuda de nenhuma entidade”, contou a autora.

Glória Lopes