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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 1 de agosto de 2020

Antigos reclusos voltam para a prisão por burlarem cadeia de Izeda

Dois antigos reclusos do Estabelecimento Prisional de Izeda, em Bragança, vão regressar à prisão depois de terem sido condenados hoje por burlarem a cadeia.
O Tribunal de Bragança condenou os dois homens de 43 e 45 anos a prisão efetiva, um a dois anos e 10 meses e o outro a dois anos e meio e a devolverem à cadeia de Izeda solidariamente cerca de 3.500 euros.

Os factos remontam a 2014, quando os dois antigos reclusos terão conseguido a senha de acesso ao sistema informático para compras no bar e cantina e arrecadado “grandes quantidades de produtos” com carregamentos não autorizados em cartões de vários reclusos, sem o conhecimento dos mesmos.

Os dois arguidos foram condenados pelo crime de burla informática por atos praticados no período entre 20 de junho e 28 de agosto de 2014.

A alegada burla foi descoberta pelo responsável do sistema de acesso ao bar e à cantina, que se terá deparado com quantidades de produtos em falta fora do normal.

Os acusados, que entretanto saíram em liberdade depois de cumprida a pena, trabalharam no bar da cadeia de Izeda e, segundo a acusação, terão conseguido a senha de acesso ao sistema, na véspera das férias do responsável.

A palavra-passe estaria escrita num papel e escondida numa secretária para o caso de a funcionária que estava em regime de substituição necessitar dela.

Na posse da palavra-passe, os dois reclusos terão efetuado entre 20 de junho e 28 de agosto, vários carregamentos não autorizados em 13 cartões de outros reclusos que não usavam regularmente o serviço, segundo a acusação.

De acordo ainda com o Ministério Público, os titulares dos cartões não se terão apercebido dos movimentos, que foram descobertos pelo responsável do serviço quando regressou de férias e se apercebeu de "incongruências nos 'stocks'".

A palavra-passe foi entretanto alterada e os prejuízos avaliados em quase 3.500 euros, valor que terá de ser devolvido ao Estado reclama com juros.


Foto: António Pereira

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