O sector da restauração, o comércio local e os salões de estética são exemplos de espaços que foram obrigados a fechar as portas. Carina Gomes tem um salão de cabeleireiro e estética e não estava à espera destas restrições. Os prejuízos já se estimam, mas desistir não é solução. “Vamos ter bastantes prejuízos mas acho que devemos estar unidos e tentar não fechar as portas. Graças a Deus ainda dará para aguentar mais algum tempo”.
Também as lojas de roupa fazem parte da lista de estabelecimentos que têm que encerrar. Tica Mesquita é proprietária de uma e fala de um segundo murro no estômago, que mais uma vez lhe afecta as contas. Espera que o regresso à normalidade esteja para breve. “Há que lutar para conseguir manter alguma coisa mesmo durante este período, que espero que seja curto e se consiga abrir a porta em breve, voltando a ter alguma normalidade”.
Já António Alves é proprietário de um restaurante há décadas. Dentro de alguns anos chega ao fim da sua vida activa mas, com este novo confinamento, teme que a situação possa antecipar-se e tenha que fechar o negócio em breve. “Tínhamos outra sala no 1ºandar e resolvemos fechá-la, transformando num escritório para arrendar. Aqui só temos 40 lugares. Estamos a funcionar com 20 e sobram”.
Proprietários de estabelecimentos em Bragança preocupados com o novo confinamento, que para já está em vigor até 30 de Janeiro, mas que, possivelmente, será renovado.
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