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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 4 de março de 2021

UMA MÃO CHEIA DE ILUSÕES

Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")

Insaciada e descontente
Procuro um rio de águas claras 
Que me alimente o voo da imaginação.
Que me adube a vida,
Que faça dela, terra produtiva,
Onde germinem sons de guitarras
Melodias e baladas
Quadras soltas de uma canção!
Quero ver nas pedras, olhos,
Rosas a florir nas janelas
dos ódios brotarem amores
E nos peitos, finarem saudades 
Suspiros e desamores!
Desiludida, cheia de ilusões,  
Vejo na imensidão dos montes,
na aridez dos desertos,
rabiscos e desenhos em forma de corações!
Sou céptica…
Antiética
E tenho na minha genética
Sonhos, desejos e ambições!
Pinto de amor o crepúsculo,
de rosa, as madrugadas
Encho as mãos de ilusões,
Sigo o meu caminho
Aos solavancos nas esquinas,
Com tropeços e tropeções,
Esbarro vezes sem conta
Em peitos sem corações.

Maria da Conceição Marques
, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.

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