A pandemia obrigou à diminuição do serviço prestado, mas com o vírus a ficar controlado o número de consultas ainda não é igual a 2019.
Dois anos desde o início da pandemia e a frequência de consultas ao domicílio feitas pelo Departamento de Cuidados de Saúde Primários da Unidade Local de Saúde do Nordeste ainda não é a mesma. Só a partir desde mês é que a ULS espera que o serviço retome a frequência normal.
Segundo dados da ULS, em 2019, antes da pandemia, foram feitas cerca de 3 300 consultas. No ano seguinte, quando surgiu a covid-19, este serviço caiu para um terço e em 2021, apesar de ter começado a vacinação em massa, ainda assim, os números estavam longe do habitual, ou seja, foram feitas cerca de 2 100 consultas ao domicílio.
Para a deslocação à casa dos utentes, os médicos e enfermeiros utilizam viaturas da ULS que, ao que o Jornal Nordeste apurou, algumas encontram-se em mau estado e avariam com frequência, o que causa constrangimentos. Nestas situações, muitas vezes são chamados táxis, para resolver a situação. A Unidade Local de Saúde do Nordeste confirma que realmente os carros têm “mais anos de uso” e que quando algum avaria “procede-se à sua substituição temporária durante o período de reparação ou é seguida a alternativa de deslocação com aluguer de táxi”. Adiantou ainda que espera que o Plano de Recuperação e Resiliência “contemple a renovação da frota automóvel”.
A Unidade Local de Saúde do Nordeste espera que a partir deste mês as consultas ao domicílio retomem a frequência que tinham antes da pandemia.
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