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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de abril de 2022

REGIÃO PODIA PRODUZIR MAIS CEREAIS MAS CONDIÇÕES SÃO INSUFICIENTES

 Trás-os-Montes foi um grande produtor de cereal, mas agora são poucas as terras douradas
Actualmente, Portugal produz apenas 15% de cereal, ou seja, 85% é importado de países como a Rússia, Ucrânia, Alemanha e França.


Com a guerra na Ucrânia, um dos maiores produtores de cereal do mundo, esta dependência ficou ainda mais notória, visto que a falta deste produto fez disparar o seu preço.

Poderá Portugal aumentar a produção de cereal ou produzir como há décadas?

Luís Afonso é proprietário de uma moagem em Bragança e, apesar de considerar que o país não tem “boas condições” para produzir cereal, defende que algum podia ser produzido e assim “diminuir a dependência tão grande do estrangeiro”. “O governo português podia ter tido ao longo das últimas três ou quatro décadas uma atitude diferente. Quando entrou na União Europeia ficava mais barato comprar cereal em França ou Espanha do que ter que o produzir em Portugal. Os armazenistas compravam a 25 em Espanha e depois a 50 em Portugal, deixou de comprar aqui e assim os agricultores foram deixando a agricultura”, referiu. Os silos em Bragança, segundo Luís Afonso, chegaram a ter mais de 14 milhões de Kg de cereais. Se antes as terras eram ocupadas com este cultivo, agora na região “grande parte do território está abandonado, o que não é floresta é soutos”.

O vice-presidente da CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal, também defende que esta dependência pode realmente ser minorada. “Pode-se aumentar um pouco os cereais que neste momento se produzem”, disse Mário Abreu Lima. No entanto, salientou que “nos termos actuais e no mundo em que vivemos não temos hipótese nenhuma de concorrer na produção de cereais com os nossos parceiros comunitários, nem pela produção de hectare, nem por preço”. Mário Abreu Lima explicou que o clima e a falta de terrenos disponíveis não permitem que haja produção de cereais suficientes para resolver a dependência do país. Segundo adiantou à SIC, o director-geral do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura, o país tem reservas de cereais para consumo humano apenas para dois meses.

Jornalista: Ângela Pais

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