O autarca, Benjamim Rodrigues, explica que algumas destas pessoas estavam já em risco de passar fome:
“Foram feitas várias abordagens ao município a alertar para a existência de algumas famílias de imigrantes de origem búlgara que estariam em situação de emergência social, porque não têm fonte de rendimento nem apoios da segurança social, e com várias crianças nos aglomerados familiares que estariam já em fase de risco de passar fome.
Reunimos com o nosso Departamento Social e encontramos uma solução que passa por identificar as famílias que não têm fonte de rendimento, com declarações oficiais que o comprovem, e pedimos que fizessem uma inscrição avaliarmos caso a caso.”
Estas pessoas oriundas da Bulgária residem no concelho e fazem maioritariamente trabalhos sazonais.
O autarca esclarece esta é a primeira vez que lhes é pedido apoio:
“Tal como em outros concelhos vizinhos, o nosso também tem grandes dificuldades em arranjar mão-de-obra manual. Estas pessoas trabalham à jeira, o que é sazonal. No entanto, vão tendo emprego e ganham para alimentar a família.
Acredito que façam as suas economias, e quando não estão a trabalhar, até consigam manter-se. Agora, há cerca de um mês que isso não acontece porque não têm fonte de rendimento.
Mas antes disso, nunca nos tinham abordado no sentido de que poderiam estar a passar fome, isto está a acontecer agora neste novo contexto. Eles nunca nos tinham pedido nada.”
A situação vai ser analisada semana a semana para determinar até quando se justifica o apoio da autarquia, no entanto, o presidente frisa que “se trata de uma situação de emergência que não é para prolongar” depois.
Escrito por ONDA LIVRE
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