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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Covid-19: Comércio de Bragança teme medo dos consumidores e restrições na reabertura

O pequeno comércio de Bragança receia que o medo das pessoas da covid-19 e as restrições que vierem a ser impostas ao funcionamento dos estabelecimentos possam afetar a retoma da atividade, revelou hoje a representante do setor.
A presidente da Associação Comercial Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), Maria João Rodrigues, afirmou à Lusa que o pequeno comércio aguarda com expectativa as orientações do Governo para a retoma gradual da atividade económica, que vão ser anunciadas na quinta-feira.

Da auscultação que tem feito aos associados, a presidente da ACISB concluiu o maior receio é que faltem clientes na reabertura e capacidade financeira para os custos da adaptação e restrições de segurança que virão a ser impostas.

"Ainda não sabemos em que condições é que as empresas vão reabrir. Depende da reação do consumidor e de como se vai controlar a epidemia a partir de agora", indicou.

A dirigente defende que o pequeno comércio deve estar entre os prioritários na retoma da atividade económica, desde pequenas lojas, restauração e similares, sapatarias a pronto-a-vestir.

Um dos receios do setor é a reação do cliente, porque a população perdeu rendimentos e poder compra com as medidas de contenção da pandemia convid-19 e instalou-se medo que pode levar as pessoas a não sair e a não comprar.

Por outro lado, como disse, as empresas também estão asfixiadas com a paragem e não têm condições financeiras, mas vão ter que se adaptar às exigências de segurança.

"Algumas empresas estão a colocar acrílicos, mas só isso não chega. Temos ouvido na Comunicação Social algumas possíveis regras como a redução da lotação e espaçamento em cafés e restaurantes", indicou.

A presidente da ACISB alertou que "se as medidas forem muito apertadas e dispendiosas, vai ser muito complicado para os pequenos empresários", que constituem o grosso do tecido empresarial de Bragança.

Ainda assim, garantiu que o sentimento generalizado é de vontade de reabrir e, até ao momento, ainda nenhum associado transmitiu a esta organização que não irá reabrir quando for autorizada a retoma da atividade.

A associação indicou que irá continuar a ajudar os associados a implementar as medidas que forem necessárias, nomeadamente através da divulgação de informação e esclarecimento de dúvidas que possam surgir.

"É o que temos feito ao longo deste mês e meio de estado de emergência", vincou a presidente.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que os setores da economia que vão retomar a atividade no dia 04 de maio e nas quinzenas seguintes serão definidos no Conselho de Ministros de quinta-feira.

Ainda antes da reunião do Governo de quinta-feira, António Costa vai falar, na quarta-feira, com representantes dos parceiros sociais e dos partidos com assento parlamentar.

O primeiro-ministro disse ser intenção do Governo "fixar o calendário para o que pode abrir a 04 e a 18 de maio e a 01 de junho" e, no final de maio, "voltar a fazer uma avaliação em relação ao conjunto de outras atividades".

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e que terminará a 02 de maio, como anunciou hoje o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O país Contabiliza 948 mortos associados à covid-19 em 24.322 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado hoje.

HFI//LIL
Lusa/fim

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