Há dez anos que parte da aldeia fica inundada no inverno, porque o leito do rio sobe devido ao assoreamento. Mário Gomes, presidente da União de Freguesias de Aveleda e Rio de Onor, não entende porque o rio não foi seleccionado.
“É difícil de perceber, até porque o assunto é do conhecimento da APA e do ICNF. Estamos a falar de um rio assoreado e, provavelmente, contaminado com metais pesados dentro de uma área protegida, sem que ninguém faça absolutamente nada”, criticou o presidente da União de Freguesias.
No início deste ano a Agência Portuguesa do Ambiente financiou com 56 mil euros a remoção de areias no açude da aldeia. Porém, esta intervenção, que começa em Agosto, apenas abrangerá 500 metros de cada margem do rio, num total de 14 quilómetros. Deste modo Mário Gomes considera que este valor não irá resolver o que quer que seja, porque o problema está a montante. “O problema de assoreamento está relacionado com as minas do Portelo e, por isso, deve ser resolvido a montante do rio, caso contrário o problema só fica solucionado temporariamente. O valor é irrisório para o problema”, explicou, acrescentando que que, em breve, se não for resolvido, “o assoreamento chegará ao leito do rio Sabor”.
No concelho de Ministros que aconteceu em Bragança, no mês de Fevereiro, foi entregue um dossier sobre estado do rio e, por isso, a Agência Portuguesa do Ambiente e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas estão a par da situação, afirma Mário Gomes.
O rio Pepim situado na aldeia de Aveleda, concelho de Bragança, não está incluído na lista de rios que vão ser reabilitados pelo Ministério do Ambiente.
Escrito por Brigantia
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