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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

ESTE FIM-DE-SEMANA ABRA AS JANELAS E ACORDE COM O CORO DAS AVES AO AMANHECER

Este domingo, 3 de Maio, é o Dia Internacional do Coro das Aves ao Amanhecer, um dia para celebrar o canto de inúmeras espécies quando o dia começa. Nestes dias de confinamento social, apenas precisa de abrir a sua janela para apreciar este fenómeno natural.

Apesar de o coro das aves ao amanhecer se prolongar por Junho, este dia é uma forma de celebrar esta maravilha diária.

Começando cerca de duas horas antes do nascer do Sol, as aves aproveitam o silêncio e a calma à sua volta para cantar e atrair um parceiro ou para defender o seu território. Normalmente, este fenómeno prolonga-se até cerca das 07h00.
Carriça. Foto: Keith Gallie/Wiki Commons
Essa é uma das melhores alturas do dia para ouvir aves, especialmente na Primavera e no Verão. Empoleiradas em ramos, em voo ou à procura de alimento entre as ervas, as aves aproveitam o silêncio das cidades para se fazerem ouvir sem gastarem tanta energia.


Mesmo que não tenha um jardim ainda assim pode apreciar estes sons, especialmente com a actual redução da poluição sonora nas cidades. Talvez até consiga ouvir as aves migradoras que estão a chegar e que voaram centenas de quilómetros para chegar a Portugal, como as andorinhas e andorinhões chegados de África.
Andorinhões-pretos. Foto: Keta / Wiki Commons
As aves mais madrugadoras são os melros, os piscos-de-peito-ruivo, as toutinegras ou as carriças. São das primeiras aves a acordar, quando da escuridão da noite começa a surgir uma claridade ténue.

Um pouco mais tarde, juntam-se os pintassilgos, tentilhões e chamarizes. E aos primeiros raios de Sol, chegam as andorinhas e andorinhões a voar, velozes, em acrobacias à caça de insectos, por entre as árvores e prédios.


Magnus Robb, ornitólogo britânico especializado no canto das aves selvagens, indicou à Wilder, anteriormente, algumas espécies que a maioria das pessoas provavelmente podem ouvir a partir de casa, nesta época do ano: melro, rabirruivo-preto, toutinegra-de-barrete-preto, pardal-comum e verdilhão.
Pardal-comum. Foto: Tim/Pixabay
De acordo com este perito, “nesta época do ano os cantos das aves são bem mais frequentes e elaborados. Estamos a chegar à melhor altura em termos de variedade e intensidade.”


O Dia Internacional do Coro das Aves ao Amanhecer (Dawn Chorus International Day) realiza-se no primeiro domingo de Maio desde os anos 1980, quando o naturalista britânico Chris Baines organizou o primeiro evento para celebrar o seu 40º aniversário. Pediu aos seus amigos para chegarem às 04h00 para poderem apreciar juntos o canto das aves. Desde então, a iniciativa é celebrada nos quatro cantos do planeta.

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