Esta é a estratégia da Câmara de Mirandela para os próximos seis anos firmada no Acordo de Colaboração no âmbito do programa 1.º Direito oficializado hoje com o Governo.
Numa cerimónia ‘online’, a presidente da Câmara, Júlia Rodrigues, fez um resumo do diagnóstico do concelho com cerca de 22 mil habitantes, 571 dos quais pertencentes a 205 famílias que “vivem em condições indignas”.
O município estimou um investimento global de 17 milhões de euros, com o IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana a assegurar parte das verbas necessárias, sete milhões a fundo perdido e 8,5 milhões de euros em empréstimo com juros bonificados.
O investimento destina-se a várias frentes, como explicou a autarca, desde a reabilitação de edifícios municipais, à aquisição para reabilitar e colocar no mercado de arrendamento a preços controlados.
A estratégia concelhia contempla também intervenções em habitações degradadas de famílias carenciadas.
Este foi o 17º. acordo celebrado entre o Governo e municípios portugueses ao abrigo do programa 1.º Direito, como indicou a secretária de Estada de Habitação, Mariana Gonçalves.
Na cerimonia esteve também o secretário de Estado da Descentralização e Administração Local, Jorge Botelho, que destacou a lógica com que este programa está a ser realizado, em parceria entre a administração central e o poder local.
“É a melhor forma de se acertar nas políticas à escala local, deixar o poder local dizer aquilo que é preciso”, considerou.
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