O escritor e especialista em castanha, numa entrevista ao Jornal Nordeste, falou de todo o trabalho de pesquisa que tem vindo a fazer ao longo dos anos.
“É pena que não se explore a mais-valia da castanha, como fazem os italianos. Fazermos com que, pelo menos, 30% do que se produz de castanha em Portugal pudesse ser consumida cá, para não estarmos só dependentes da exportação. Se nós também produzíssemos alguma coisa, como farinha e castanha caramelizada, podíamos ganhar mais com a nossa castanha”, referiu Jorge Lage.
Natural de Chelas, no concelho de Mirandela, recebeu recentemente o Prémio Prof. Doutor Adriano Moreira, atribuído pela Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro. Um reconhecimento do seu trabalho e de todas as gentes que o ajudaram a recolher informação para os seus livros.
“Temos que preservar a memória imaterial da castanha. Este reconhecimento também é de todos os amigos, porque sem a nossa gente, que encontrei nas aldeias, em lares e em muitos sítios, eu não conseguiria fazer este trabalho”.
Já escreveu seis livros e em breve publicará o sétimo. O especialista em castanha, história, cultura e tradição, diz que há sempre mais a descobrir sobre este fruto.
Jorge Lage é licenciado em História e especialista em castanha. Uma entrevista para ouvir na integra hoje, na Rádio Brigantia, depois do noticiário das 17 horas.
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