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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 11 de maio de 2021

MONCORVO DIGITAL

Por: José Mário Leite
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)


No Dia Mundial do Livro, 23 de março, o Município de Torre de Moncorvo apresentou uma plataforma dupla, com a digitalização da sua Biblioteca Municipal e do seu Arquivo Municipal. São produtos de grande qualidade desenvolvidos por uma empresa nacional incubada na Universidade do Minho. A transição digital é um dos grandes desafios das várias instituições, por todo o mundo e, obviamente, as autarquias não podem alhear-se deste desígnio, inevitável, inelutável. 
Ao surpreender-nos, de supetão, a demolidora COVID19 atirou-nos para a dependência crescente das tecnologias digitais para assim minorar os imensos transtornos. Dificilmente haveria melhor altura para implementar esta ferramenta. Pode argumentar-se que teria sido mais útil há um ano quando, por um lado, ainda andávamos estonteados, à procura de soluções e alternativas para as rotinas diárias e de outra periodicidade e, por outro, era incerta a duração do período negro que agora já se apresenta menos escuro e se vislumbra o dealbar do regresso à normalidade ou ao que dela mais se aproxima. Sem dúvida que sim. Mas, sendo verdade, igualmente é uma realidade que este desenvolvimento, pela sua importância e pelo impacto que pode e deve provocar, tem uma importância que ultrapassa, temporalmente, esta e outras possíveis epidemias que possam surgir. É uma ferramenta de futuro que adequa o município à modernidade e que, sendo útil para nós, será, não tenho qualquer dúvida, necessária para as gerações vindouras a que já é hábito chamar de “nativos digitais”. Mais do que a urgência deveria ser a qualidade a nortear o seu projeto, desenho, implementação e manutenção. E assim foi. 
A escolha da Keep, uma “spin-off” da Escola de Engenharia da Universidade bracarense foi adequada e acertada. Os engenheiros minhotos colocaram à disposição dos interessados uma plataforma de grande qualidade e, sobretudo, de fácil utilização, intuitiva e poderosa, no que diz respeito ao seu uso e benefício para o utilizador que é, neste caso, o que mais interessa. Sendo de iniciativa municipal, dada a riqueza e importância do acervo, é de utilidade muito mais alargada, ultrapassando as fronteiras concelhias, regionais e, mesmo, nacionais. Por isso é importante realçar a característica bilingue do aplicativo. 
O facto de, por razões profissionais, trabalhar com um computador com definição do inglês como linguagem por defeito, permitiu-me verificar que a opção do idioma, pela plataforma, é automática o que valoriza e facilita a sua utilização por utentes de paragens mais longínquas. O Catálogo da Biblioteca tem a informação necessária e suficiente. 
Já no que respeita ao Arquivo, a apresentação da digitalização de muitos dos seus documentos (pretendendo que, no futuro, o sejam, na sua totalidade) é uma mais-valia assinalável. Estão de parabéns, a Autarquia, os colaboradores e dirigentes da Biblioteca Municipal e, principalmente, os utentes destas estruturas, com destaque, óbvio, para os moncorvenses.

José Mário Leite
, Nasceu na Junqueira da Vilariça, Torre de Moncorvo, estudou em Bragança e no Porto e casou em Brunhoso, Mogadouro.
Colaborador regular de jornais e revistas do nordeste, (Voz do Nordeste, Mensageiro de Bragança, MAS, Nordeste e CEPIHS) publicou Cravo na Boca (Teatro), Pedra Flor (Poesia) e A Morte de Germano Trancoso (Romance) tendo sido coautor nas seguintes antologias; Terra de Duas Línguas I e II; 40 Poetas Transmontanos de Hoje; Liderança, Desenvolvimento Empresarial; Gestão de Talentos (a editar brevemente).
Foi Administrador Delegado da Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana, vereador na Câmara e Presidente da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo.
Foi vice-presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
É Diretor-Adjunto na Fundação Calouste Gulbenkian, Gestor de Ciência e Consultor do Conselho de Administração na Fundação Champalimaud.
É membro da Direção do PEN Clube Português.

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