Quem o diz é José Carlos Nascimento, professor da Universidade do Minho, que marcou presença na Semana de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança. O especialista que foi adjunto do secretário de Estado para a Transição Digital considera que o futuro não está na tecnologia em si, mas em quem decide implementá-la.
“Tradicionalmente olhávamos para a informática como uma forte de automatizar processos existentes. Hoje em dia precisamos de olhar para as tecnologias como um instrumento capaz de nos permitir criar novos modelos de negócio, novos processos, promover a transformação e inovação. E este novo papel das tecnologias só pode ser liderado, por quem conhece o negócio, por quem conhece a actividade”, explicou.
O grande desafio é pegar na tecnologia e criar soluções que funcionem em ambiente de negócio. Este trabalho já tem vindo a ser feito por algumas empresas conhecidas.
“Já aconteceu na década passada com muitas empresas que o fizeram e que são empresas de sucesso, como a Amazon. Eu penso que o que é diferente nesta década é a dimensão, porque temos um conjunto de tecnologias novas, que são muito promissoras e que estão a ser pouco usadas, como a inteligência artificial, o 5G e a sensorização”, referiu.
Pela primeira vez, na Comissão Europeia surge o digital como um dos pilares estratégicos. A semana da Escola Superior de Tecnologia e Gestão- IPB começou na terça-feira e termina hoje. Três dias dedicados à transformação digital e transição energética.
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