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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Terrenos rústicos: tendência de investimento

 O interesse por comprar terrenos, sobretudo rústicos, continua a aumentar em quase todos os distritos de Portugal Continental.


Adquirir um solo classificado como rústico, seja para exploração agrícola, florestal, energética, cultural e paisagística passou a estar mais claramente entre as prioridades dos investidores.

Um estudo do idealista mostra que, nos últimos anos, a procura por terrenos rústicos, onde é possível cultivar alimentos, cuidar de animais ou plantar árvores, aumentou consideravelmente. Os dados referem-se aos 18 distritos de Portugal continental e mostram variações existentes entre a procura, os preços unitários e stock existente nestes tipos de solos entre março de 2020 e março de 2021. Uma tendência que se continua a registar durante o primeiro semestre deste ano.

Ao comparar os dados de 2019, antes do aparecimento da Covid-19, e os dados de hoje, parece haver um interesse claro nos terrenos, seja para construção de habitações com mais espaço interior e exterior, assim como os terrenos rústicos, para cultivos, considerando que a atividade agrícola se provou resiliente em tempos de pandemia.

De resto, o regresso à agricultura, nomeadamente o surgimento de pequenos projetos agrícolas, tem vindo a ganhar um maior relevo. A título de exemplo, em novembro de 2022, o Estado, através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) procedeu a pagamentos aos setores agroflorestal e das pescas num montante total de 61,7 milhões de euros.

No que se refere ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), destaca-se o pagamento de mais de 44,5 milhões de euros relativo à execução de medidas de investimento do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020). Por sua vez, no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), somaram-se 6,1 milhões de euros pagos.

Procura por terrenos rústicos sobe em todos os distritos

A procura por terrenos rústicos subiu em todos os distritos de Portugal continental, sem exceção, segundo o Idealista. E em exatamente metade dos distritos verificou-se que a procura mais do que duplicou durante a pandemia, apresentando variações acima dos 100%. São eles Faro (+250%), Setúbal (+186%), Vila Real (+171%), Castelo Branco (+165%), Bragança (+161%), Aveiro (+152%), Beja (+131%), Viana do Castelo (+124%) e Coimbra (+106%). A menos expressiva foi registada em Portalegre, onde só evoluiu 19%.

Já variação de stock de solos rústicos é mais heterogénea do que nos terrenos urbanos – variando entre +93% (em Braga, onde a procura subiu 93%) e -20% (em Évora, distrito que registou um aumento da procura de 165%).

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