O objetivo é colmatar carências que existem no concelho e que ficaram mais evidentes com a seca deste ano, como explica o vereador, Paulo Rogão:
“Este plano resulta do facto de a seca ser um problema crescente e com tendência para se agravar, potenciando a existência de fogos florestais. Essa necessidade resultou deste último verão, cuja seca foi muito severa.
O concelho tem neste momento 29 pontos de água mas entendemos não serem suficientes.
Este plano tem dois objetivos. O primeiro é criar pontos de água que possam servir de abastecimento aos meios aéreos e terrestres de combate a fogos, e o segundo será para abeberamento de animais, uma necessidade que no último verão nos foi colocada por muitas freguesias. Portanto, os pontos de água a cria também vão servir para os animais beberem água quando não há nos seus locais habituais.”
O Plano Municipal de Criação de Pontos de Água no vai ter já uma verba alocada no próximo orçamento, no entanto, os custos não se preveem elevados, porque as charcas terão de ser enchidas de forma natural e em terrenos que sejam disponibilizados gratuitamente para o efeito.
Vai ser executado em parceria com as juntas de freguesia:
“Já reunimos com todos os presidentes de junta do concelho, apresentámos o plano e eles mostraram-se bastante sensibilizados e dispostos a colaborar.
Compete às juntas de freguesia indicarem os locais onde possam vir a ser criados, em terrenos das próprias juntas ou de pessoas que se disponibilizem a cedê-los. Terão de ser locais onde haja corrente de água, durante o invento, que se vai embora, em que naturalmente passa. Assim que estejam identificados iremos ao local validar o terreno e depois compete à câmara, com as suas máquinas e meios, criar o ponto de água, que fica assim disponível para a população.
A condição fundamental para criarmos um ponto de água é que este se encha naturalmente, sem a necessidade de andarmos a bombeá-la.
Estamos em crer que a criação destes pontos de água não vão trazer grandes gastos, serão principalmente despesas com combustível e outras situações.”
Cabe agora às juntas de freguesia fazer a pesquisa para identificar os terrenos que podem ser disponibilizados para a criação dos pontos de água.
O plano terá de estar executado até ao final do atual mandato.
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