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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Focos de Vespa da Galha do Castanheiro aumentam no concelho de Macedo de Cavaleiros

Desde o ano passado que os focos de vespa da galha do castanheiro em Macedo de Cavaleiros aumentaram exponencialmente.
Se em 2019 foram feitas 11 largadas do parasitoide Torymus Sinensis, utilizado no combate biológico, neste foram feitas 53.

André Vaz, gerente da Cooperativa Soutos os Cavaleiros, entidade responsável pelas largadas no concelho, diz que a praga já se espalhou por toda a área de castanheiros:

“Neste momento, posso dizer que temos toda a área de castanheiros do concelho de Macedo com focos de vespa, embora algumas zonas tenham ataques mais significativos que outras. No ano passado tínhamos cerca de 85 focos referenciados mas neste momento já passou as três centenas.” 

Para já, previsões sobre a eficácia do tratamento em Portugal só podem ser feitas com base nos resultados já alcançados em Itália e França:

“Sem entrar em pormenores técnicos, o que está mais ou menos expectável é que desde as primeiras largadas até à normalização entre os ataques de vespa e parasita, haja aqui um interregno de cinco a sete anos, o que significa que contamos que entre o quinto e o sétimo ano, desde que começamos a fazer as largadas, o parasita consiga controlar a população da vespa e os danos provocados na produção da castanha comecem a ser controláveis.”
Para as largadas deste ano foram investidos 12 600€, suportados pela autarquia. Há cerca de um ano que o município de Macedo de Cavaleiros aguarda pela aprovação de uma candidatura ao PDR 2020, que pode representar a comparticipação de cerca de 90%.

Para o vereador, Rui Vilarinho, este é um problema sério dada a importância económica da castanha para o concelho:

“Aqui produz-se na ordem dos milhões de quilos. É muito dinheiro para os nossos agricultores. Se houver uma falha abrupta desta entrada de capital é um problema muito sério e com o qual estamos sensíveis. 

Vamos ajudar e adaptar-nos porque em muitos sítios é a fonte de rendimento de algumas famílias.

A economia local depende muito da reversão ou não deste problema” 

As largadas em Macedo de Cavaleiros começaram o ano passado e entretanto foi proposto um plano de luta biológica que prevê a realização de mais 80 até 2022.

Escrito por ONDA LIVRE

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