A direcção da empresa, anunciou que vai iniciar um processo de negociação de mútuos acordos com alguns colaboradores, a fim de ajustar a produção da fábrica à nova realidade de encomendas.
A preocupação foi deixada por Eduardo Alves, coordenador da união de sindicatos de Bragança, no sábado, durante as comemorações do primeiro de Maio, em Bragança. “Até fizeram um vídeo a dizer aos funcionários se queriam ir embora que podiam chegar a acordo. Ninguém está a aceitar de bom grado. Há pessoal com mais de 20 anos de casa. Os mais velhos são os que estão a ser mais empurrados para ir embora. Tem havido muitas reivindicações e tem havido uma grande expansão de sócios, sindicatos e delegados. Tem havido uma força dentro da fábrica que nunca foi vista”.
Em Janeiro foram dispensados já vários trabalhadores. Segundo Eduardo Alves, a empresa enfrenta uma diminuição de vendas. “Já não é a primeira vez. Já tentaram mais vezes. Dizem que não têm nem receitas nem encomendas. Informaram-me que não irão ter turnos à noite a trabalhar”.
Nesta comemoração, Eduardo Alves revelou que vários trabalhadores têm procurado a união de sindicatos devido aos largos despedimentos que tem havido na região. “Temos vindo a lutar com forças onde nunca pensamos ir buscar. Temos tentando dar a maior força que podemos às pessoas que, neste momento, lutam pelo emprego. Temos sido procurados por várias delegações e os trabalhadores tem vindo até nós a pedir ajuda. O hotel que aqui fechou despediu 6 ou 7 funcionários e o sector do comércio também não está bem”.
Em Bragança, o Dia do Trabalhador foi assinalado na Praça dos Correios.
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